Sobre o Julgamento

Não raramente assumimos o papel de juízes, julgamos quem e merecedor de amor, de compaixão e ate mesmo de perdão... Julgamos atos e motivações alheias, cor da pele, linguagem corporal e ate mesmo odor pessoal, julgamos a vida alheia e seus relacionamentos e também o valor da vida de determinadas pessoas segundo nosso conceito de beleza... Enfim somos treinados na arte de julgar... Mas em que baseamos nosso critério para julgarmos?

Porque voltei com essa postagem? Porque também não raramente sou julgadas por pessoas que acham que me conhecem. Mas quem pode saber o que vai no meu coração?
Se eu mudei? Sim mudei, mudei de opinião, mudei de atitudes e também mudei de conduta.
Devo satisfação disso a alguém, não devo não, mas quero deixar claro aqui que não preciso provar nada pra ninguém porque o Deus que a todos conhece, é Ele que me assiste todos os dias, quando deito na minha cama pra dormir e elevo meus pensamentos em uma breve oração a Ele.

É medíocre o ato do julgamento humano: quer para o bem ou mal. Têm pessoas que perdem tempo tomando conta de vida alheia ou falando "desimbestadamente" o que não lhe convém. Essas pessoas deveriam seguir as regras das três peneiras que vale lembrar e incrementar nosso pequeno debate: A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?

- Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.