sábado, 27 de agosto de 2016

JUSTIÇA PRÓPRIA



"A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no íntimo: Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”.
Mas o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: “Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador”.
“Eu lhes digo que este homem, e não o outro foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado". (Lucas 18.9-14)

Essa passagem narra a atitude orgulhosa e arrogante de um fariseu ao se aproximar de Deus, Jesus o descreve como orando para si mesmo, mais preocupado em enaltecer as suas virtudes e com os que o ouviam do que falar com Deus; por outro lado vemos no publicano (coletor de impostos) em atitude de humildade, afastado da multidão, sequer levantava os olhos para o céu, sua percepção de Deus e sua relação com Ele não lhe permitia levantar seus olhos, mas sim o levava a baixar a cabeça. Ele batia em seu peito e orava pedindo misericórdia a um pobre pecador.

É fundamental para nós construirmos um pensar acerca da justiça própria. As palavras ditas neste trecho são de Jesus. Os ouvintes são os indivíduos cheios de justiça própria. Repare na descrição feita por Jesus daqueles que são cheios de justiça própria:
a) confiam em si mesmo;
b) consideram-se justos;
c) desprezam os outros.

Três características marcantes para observarmos:
1) Orgulho – Todo homem orgulhoso revela sua natureza independente de Deus
2) Padrões estabelecidos – Estabelecemos certos padrões e julgamos aqueles que não se “enquadram” neles.
3) Ausência de amor – É característico em uma pessoa cheia de justiça própria.

Jesus constata essas atitudes pela forma que ambos (fariseu e publicano) oraram no Templo.
As palavras do fariseu descreviam suas ações diárias que na visão dele o tornava mais justo do que o publicano.
O publicano por outro lado tinha a atitude de humildade, onde não ousava olhar para o céu, se humilhava e se reconhecia um pecador.
Jesus afirma que o publicano desceu justificado, pois ele se humilhou e por isso seria exaltado.
* Pratica a justiça própria aquele que considera seus pensamentos superiores, aquele que julga o próximo segundo os seus próprios padrões e aqueles que confiam em si mesmos.

Vamos refletir: A quem mais nos assemelhamos, ao fariseu, ou ao publicano? Que direção precisamos dar a nossa vida para sermos mais semelhantes ao publicano?

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