sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Voltemos ao evangelho

Jesus sem seu mistério terreno teve poucas ovelhas, 12 apóstolos e 70 discípulos, Ele não foi e não quis ser um ganhador de almas, o seu trabalho consistiu em semear, e foi o que Ele fez, semeou e deixou que o tempo cuidasse de fazer brotar as sementes. O trabalho de colher e dar continuidade à semeadura coube aos apóstolos e isso somente depois de sua ascensão, mais precisamente no dia de pentecostes, onde os apóstolos foram constituídos de grande autoridade e poder doutrinário, e continua sendo esse o nosso trabalho nos dias atuais.

O ministério apostólico consiste em pobreza e renúncia, eles foram aconselhados a não possuir nem ouro e nem prata, nem duas túnicas, nem alforges, nem bordão. Deveriam dar de graça o que haviam recebido. O evangelho tem que ser fundamentalmente um ministério de amor.

Eles foram enviados para curar enfermos, libertar os cativos de espíritos imundos, ressuscitar mortos e levar a paz de Deus a toda casa onde entrassem, enfim, um ministério de sacrifício doloroso e fecundo, o mesmo ministério que Ele próprio tinha.

Hoje em dia podemos presenciar o oposto de tudo o que Jesus viveu e ensinou. Vemos igrejas ricas e suntuosas, com pastores ganhando verdadeiras fortunas em nome do evangelho, os levitas não tocam de graça, o que vivenciamos em nosso dia a dia são pastores, mas não de ovelhas, levitas, mas não adoradores.

Aprendi ao longo de minha caminhada que um levita aquele separado para o serviço do templo, isso abrange não apenas “simplesmente cantar”, vai muito mais além. Um levita é o porteiro que recebe as ovelhas, é o faxineiro que limpa o templo, que cuida dos instrumentos, enfim, é aquele que zela por tudo o que há na casa do Senhor.

Vemos muitos se intitulando levita, mas não vemos levita querendo lavar banheiro, e de graça, porque diga-se de passagem, o levita não possuía herança.

Irmãos, voltemos ao evangelho...

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