quarta-feira, 29 de julho de 2015

O USO DO VÉU E O CORTE DE CABELO





“Todo homem que ora, ou profetiza tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Toda mulher, porém que ora, ou profetiza, com a cabeça sem o véu, desonra a sua própria cabeça, porque é com se a tivesse rapada. Portanto, se a mulher não usa o véu nesse caso que rape o cabelo. Mas se lhe é vergonhoso o tosquiar-se, ou rapar-se, cumpre-lhe usar véu” (1ª Co 11.2-6).
Uma das regras da hermenêutica para se fazer uma interpretação bíblica correta é estudar o contexto histórico, o período, a cultura e os costumes de quem escreveu, etc. Porém, quem não teve esse privilegio não sabe definir como foi escrita, ou por que foi escrita, a quem foi endereçada e comete o erro grosseiro de defender o uso do véu e o cabelo comprido para as mulheres como doutrina bíblica.
Algumas igrejas estão mais para o Islamismo, cheia de leis e morte, bem diferente da Igreja de Jesus Cristo, livre e operante. Por isso vamos estudar este tema analisando o sentido do véu e o cabelo para mulheres.
A Carta do apóstolo Paulo foi primeiramente endereçada aos irmãos da cidade de Corinto, na Grécia. Corinto é até hoje uma cidade portuária muito importante, pois recebe embarcações de todas as nações através do Mar Mediterrâneo. Corinto foi uma autêntica metrópole, abrigando gente de todas as culturas antigas. A cidade oferecia aos viajantes, mais divertimento e opções culturais que outros portos. Lá ficava o único anfiteatro (uma construção romana) da Grécia com capacidade para mais de 20.000 pessoas. Naqueles dias, havia um culto a uma deusa chamada Afrodite, que era tida como a deusa da fertilidade. E nesses cultos havia a presença de prostitutas culturais, que tinham relações sexuais durante a cerimônia. A maioria delas tinha a cabeça raspada. O seu templo abrigava mais de 1000 prostitutas. A cidade tornou-se símbolo da promiscuidade e decadência moral. Este culto passou ser uma tradição da cidade e infelizmente existe até hoje na Grécia.
Por volta do ano 50 Paulo morou nesta cidade por um período de 18 meses (At 18.11), onde ensinou o evangelho, e mesmo debaixo de perseguição deixou ali uma igreja implantada. Depois que partiu, Paulo escreveu uma carta, hoje perdida (1ª Co 5.9). Talvez em resposta a essa carta, os crentes lhe redigiram algumas perguntas inquietantes. A contestação de Paulo sobre os problemas de divisão (1.11), a imoralidade entre os irmãos (cap. 5; 6.9-20) e as perguntas concernentes a casamento, alimentos, adoração, ressurreição e dons provocaram a composição de primeira Coríntios.
A cultura judaica era diferente dos costumes de Coríntios. As mulheres gregas vestiam-se de modo diferente das judias. Os judeus jamais comeriam uma comida vendida em mercado, principalmente sacrificada a ídolos. Um judeu de modo algum permitiria que as mulheres falassem nas sinagogas, mas na cultura helênica, contanto que cobrisse a cabeça, as mulheres receberiam permissão para orar, pregar (profetizar) e exercer alguns ministérios. A cultura hebraica se chocava com a cultura de Coríntios.
“Todo o homem”. Naqueles dias os homens jamais cobriam a cabeça para orar a Deus; somente as mulheres. Séculos depois, esse costume judaico mudou. Quando um homem entrava na sinagoga recebia o talith, um xale de quatro pontas para ser posto sobre sua cabeça. Os romanos, antes do aparecimento do talith judaico, já
costumavam entrar em seus templos com a cabeça coberta. Os gregos, todavia, tradicionalmente oravam e adoravam com a cabeça descoberta. Traduzindo essa argumentação grega, Paulo argumenta que o homem deve orar assim porque ele é a imagem de Deus na terra e esta imagem não pode ser encapuzada.
“Portanto, se a mulher não usa véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é vergonhoso o tosquiar-se ou rapar-se, cumpre-lhe usar véu” (v. 6).
O contexto deste capítulo é uma questão de cultura e não de doutrina. Paulo faz uma analogia para mostrar que uma mulher sem o véu simboliza, na cultura judaica, o mesmo que a mulher com a cabeça rapada simboliza na sociedade grega. Prostituta ou infiel. O motivo maior que levou Paulo a escrever este assunto para a igreja de Corinto, foi para proteger as irmãs que tinham cabelos curtos de serem confundidas com as prostitutas culturais. Isto porque, da mesma forma que uma mulher sem véu era considerada prostituta pelos judeus, uma mulher com a cabeça rapada era tida como meretriz pelos gregos. Só não faziam uso do véu aquelas que se encontrasse em período de luto ou as que fossem esposas infiéis. Desta última, o véu lhes era tirado e o cabelo lhes era rapado, afim de que exibissem o seu opróbrio (vergonha). É este o único motivo de Paulo pedir que as irmãs usassem o véu. Pois não há motivo para o uso do véu se o próprio cabelo foi dado no lugar do véu. Além disso, o apóstolo não menciona o uso do véu em nenhuma outra igreja em que passou. Será que ele esqueceu desse mandamento? Não, pois era somente em Corinto que havia necessidade do uso do véu para separar as irmãs das mulheres prostitutas da cidade.
Se analisarmos profundamente este capítulo, Paulo apenas deseja manter o costume judaico da utilização do véu (v. 5) numa cultura que já o substituíra pelo uso dos cabelos. Ele sugere que, por uma questão de coerência, aqueles que quisessem manter a tradição do uso do véu hebraico deveriam também preservar o uso do cabelo comprido presente na cultura helênica.
  “De fato eu vos louvo porque em tudo lembrais de mim, e retendes as tradições assim como vos entreguei” (1ª Co 11.2).
As mulheres da igreja de Coríntios viviam em meio a duas tradições distintas: “...retendes as tradições assim como vos entreguei”. Tradição do original grego paradosis que significa transmissão preceito, particularmente a lei tradicional dos judeus; ordenança, tradição [dicionário Strong, P. 2339].
Paulo, por ser judeu, propunha a manutenção do costume hebraico; logo, a questão do uso do véu ou cabelos compridos era apenas penitente aquele contexto cultural. A mulher usava o véu por submissão e, da mesma forma, ela deve usar o cabelo comprido por submissão. Mas, no Japão o fato de uma mulher cortar ou não o cabelo não contém nenhum valor ético e moral, mas andar a frente do esposo sim, pois sua cultura ensina assim.
“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo” (1ª Co 11.3).

Paulo está se referindo à “cabeça” no sentido natural. Para a mulher, cabeça descoberta significa: Estar sem a cobertura da autoridade do homem ou de Cristo.
Portanto, o uso do véu ou do cabelo em 1ª Coríntios não se refere à doutrina da salvação, e sim objeto de uso e costume tradicionais na época dos gregos e palestinos. Jesus Cristo não quer aparência e sim humildade, amor, dedicação para com seu santo Evangelho. Cobrir a cabeça é uma prova de humildade? Eu creio que não. Humildade é esvaziar-se si mesmo.
Seria um absurdo imensurável, líderes, exigirem que seus membros adotem essa prática, já que as mulheres não estão inseridas na cultura dos judeus, tampouco na da Grécia Antiga. É impossível tomar compatíveis, hoje, os costumes da igreja do primeiro século. Jamais conseguíramos aproximar dos usos e costumes daquela época. A tentativa é absurda, e as interpretações dadas por aqueles que seguem a risca estes preceitos (tradições) são desonestos ou baseados na falta de conhecimento próprio, além disso, serão reprovados por Deus, aqueles que usam a tradição do véu e do cabelo como meio de salvação.
“A mulher quando ora ou profetiza deve ter a cabeça coberta com o véu” (1ª Co1.5). 
O que se entende por cobertura? Tapar, esconder, ilizar, guardar etc. As igrejas que ensinam o uso do véu para as mulheres não obedecem ao costume judaico num todo. As mulheres judias cobriam toda a cabeça, e não só parte do cabelo. A cabeça é formada por toda a parte superior do corpo, então o que deveria acontecer era o mesmo que ocorre com as mulheres islâmicas, que realmente cobrem toda a cabeça. Da forma feita em algumas igrejas, não conseguem seguir nem mesmo o que mais defendem.
Em certas igrejas Cristãs as irmãs usam um véu de nylon que é totalmente transparente, não tapa nada, nem mesmo o cabelo, quanto mais a cabeça, tornando assim inútil e contrário ao próprio texto de 1ª Coríntios.
O apóstolo Paulo é bem objetivo: ele manda a mulher cobrir a cabeça toda. Em nenhum lugar nas Escrituras Sagradas, encontramos mandamento obrigando a mulher a cobrir a cabeça. Eles negam o texto Bíblico, impondo uma “doutrina” totalmente errada a suas fiéis.
Para as mulheres judias cobrir a cabeça era um costume, uma tradição e uma obrigação, como também o é entre árabes e por todos os países controlados pelo islamismo nos dias de hoje. Lá as mulheres trazem a cabeça coberta como ato de subordinação ao marido e aos pais. São proibidas de mostrarem seus rostos a estranhos, podendo ficar sem a cobertura dentro de suas casas, mas quando chegar alguém estranho são obrigadas a irem recebê-los com a cabeça coberta, não podendo mostrar nem seus rostos. Elas realmente cobrem a cabeça. A partir da adolescência elas já não podem falar mais com os homens, exceto os parentes mais próximos. São impedidas de trabalhar e estudar, só saem às ruas por motivo justificado, assim mesmo acompanhadas de um parente e cobertas da cabeça aos pés.
Mas para que a igreja que tem o costume de usar o véu, as mulheres não cobrem por completo, portanto, não obedecem (1 ª Co 11.5-6). E se elas cobrissem a cabeça não seria um verdadeiro escândalo para nós que somos latinos e não árabes?
A primeira igreja a usar o véu transparente foi à igreja Católica no ano de 1854, pela ordem católica das irmãs de Maria, quando feito o coronário de Maria como “mãe de Deus”. Esse véu foi criado para fazer distinção entre as irmãs de Maria e as demais ordens da igreja Católica. Portanto é um objeto idólatra, nada tendo a ver com a doutrina apostólica.
O véu, portanto, que algumas igrejas Cristãs herdaram não tem absolutamente nenhuma ligação com as Sagradas Escrituras.
“E que, tratando-se da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar de véu” (1ª Co 11.15).
Se o cabelo foi dado em lugar do véu, porque então se usar o véu? É porque havia na igreja de Corinto irmãs que não tinham o cabelo longo e somente para estas havia a necessidade do uso do véu para não serem confundidas com as prostitutas culturais.
Para aquelas que tinham os cabelos crescidos, não havia razão para pôr o véu sobre a cabeça. Aqui Paulo fez diferença entre a igreja de Coríntios e as demais igrejas, mostrando perfeitamente que o uso do véu não era doutrina e sim uso de costume, para as outras o cabelo foi dado em lugar do véu. O tema principal deste bloco escriturário é exatamente a posição da mulher em relação ao homem e, conseqüêntemente, como ela deve apresentar-se diante de Deus.
O véu era sinal de poderio do marido sobre a esposa: compare 1ª Co 11.10 com Gn 24.65. Era assim que acontecia entre os judeus no contexto cultural do Velho Testamento. Quando Rebeca recebeu Isaque como esposo, ao saber que era ele que se aproximava dela, cobriu-se com o véu. Sinal de que aceitava o poderio do marido sobre ela (Gn 24.65). Dizemos nesta passagem que esse “sinal de poderio” não significa uma posição inferior da mulher, pois Paulo procura mostrar nos versos 11 e 12, que a mulher e o homem são interdependentes, chegando a admitir que, assim como a ela provém do homem, ele também provém da mulher (no sentido de nascer de uma mulher).
O símbolo do véu, na mulher e não no homem, era um costume judaico e de alguns povos antigos. Paulo estava reforçando esse ensino para que a mulher cristã não causasse escândalo aos pagãos. Nos dias de hoje, não temos este costume entre nós. O problema é humano e não divino. Para trazer o costume judaico para a mulher cristã de hoje, teremos que fazer a mesma coisa para os homens. Para as mulheres tudo é pecado, mas para os homens? Antes de tudo, eles não poderiam usar calças, nem gravata, nem bigode, porque são costumes modernos. Eles teriam que andar de vestidos grandes e largos e, como era honroso diante de Deus, teriam que ter barbas longas (2º Sm 10.1-5; 1ª Cr 19.1-5; Sl 133).
Pelo que se nota, em nenhum lugar Paulo proíbe cortar um pouco do cabelo ou tê-lo mais curto ou mais comprido. O que ele ensina é: ou tem cabelo ou rapa a cabeça por completo. Mas, não fala de cortar um pouco do cabelo. Afinal, a cobertura poderia ser
mais curta ou mais comprida. Se não fosse assim, seria difícil para as mulheres africanas serem puras, no uso do cabelo como véu, cujo cabelo é geralmente, muito curto, e lá tanto as mulheres como os homens têm o cabelo curto.
“E que, tratando-se da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo lhe foi dado em lugar de mantilha” (v. 15).
A palavra “véu” no verso 6, quando trata da mulher em ato de culto diante de Deus, não é a mesma aqui no verso 15, que algumas traduções vertem por “mantilha”. Aqui, quando fala de cabelo comprido, não se refere ao véu para o ato de orar ou profetizar no culto. Portanto, trata-se apenas de uma questão de “honra” ou “glória”, contrastando com a situação do homem, para quem é desonroso ter cabelos compridos (v. 14). Paulo cita o cabelo como exemplo e declara que o comprimento do cabelo do homem e da mulher deve ser tal, que haja uma distinção entre eles. O cabelo da mulher deve ser, no entanto, mais longo e o cabelo do homem curto. Nos tempos de Paulo, o cabelo longo masculino era vergonhoso entre os homens e repudiados pelos judeus, bem como pelo povo de Corinto no século I. Usar este contexto e obrigar as irmãs usar véu ou proibí-las de cortar um pouco de seus cabelos para cultuar a Deus, é tornar-se um legalista, fariseu e radical. É forçar a Bíblia dizer o que ela não diz.
Qual seria o tamanho de cabelo ideal para caracterizar a submissão de uma mulher? Muitas têm os cabelos que se arrastam pelos pés, mas não têm respeito e submissão pelo seu marido. E qual é o ensino de Paulo para as mulheres: “As mulheres, sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor” (Ef 5.22).
Os versículos escritos pelo apóstolo Paulo à igreja de Corinto, tratando sobre os cabelos de homens e mulheres, são largamente ensinadas por algumas igrejas para consubstanciar (concretizar) seus ensinos que proíbe as mulheres de sequer aparar as pontas dos cabelos. A postura de Paulo neste capítulo é tão enfática e clara, pois ele fala da natureza do homem e da mulher. Portanto, quando ele fala de natureza em Romanos capítulo primeiro verso 26, refere-se à mudança de sexo (homossexualismo e lesbianismo) e não a cabelo. “Ou não ensina a própria natureza ser desonroso para o homem usar cabelo comprido? E que, se tratando da mulher, é para ela uma glória? Pois o cabelo foi dado em lugar do véu (ou como o de véu)” (vvs. 14-15).
A questão dos cabelos crescidos para as mulheres e curtos para os homens é meramente cultural. Para que o homem e a mulher não viessem a perverter a natureza do sexo. O princípio básico apresentado aqui é de que homens e mulheres devem honrar a dignidade do seu próprio sexo e não tentar adotar aparência ou papel do outro.
Finalmente, todo o véu foi tirado do cristianismo. Quando Jesus morreu na cruz o véu que separava o Santo dos Santos e impedia as pessoas de olharem para aquilo que representava a presença de Deus, rasgou-se de alto a baixo, acabando com aquela barreira. Agora a presença de Deus está aberta a todos, indistintamente. Por outro lado, falando aos mesmos cristãos de Corinto, Paulo comenta que Moisés, quando veio do monte Sinai, seu rosto brilhava e tiveram que cobri-lo com um véu. Paulo fala da lei, mas quando se converte o véu é tirado.
“Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é tirado. Ora, o Senhor é Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade”. (2ª Co 3.15-18). “Mas, todos nós, com cara descoberta, refletindo como espelho a glória do Senhor” (2ª Co 3.7-18).
Onde está o Espírito do Senhor, isto é, a Nova Aliança, há liberdade: a liberdade oferecida pelo Senhor não é legalista, oprimente, que sufoca, entristece e mata através de suas “doutrinas”. Se ele fala: “Todos nós com cara descoberta”, fala da mulher também.
Se o diabo não consegue fazer algumas igrejas a usarem o véu, ele ensina que a salvação é pelo cabelo e as mulheres ficam proibidas de sequer emparelhar seus cabelos.
Com base neste versículo, algumas igrejas que ensinam que o texto “cara descoberta” refere-se à barba ou bigode, proibindo os homens de usá-los. Entretanto, o contexto não fala de barba e nem de bigode, mas refere-se ao véu.
“Nós com o rosto descoberto ou desvendado” (sem o véu), refletimos a glória de Deus. Portanto, não há necessidade do uso do véu para as mulheres. “Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é tirado”.
Também não se trata de barba e nem de bigode para homens como algumas seitas interpretam.
Por causa de todo este radicalismo, há muitos descontentes com as doutrinas humanas, com líderes, com os cultos e principalmente com a visão de que são os únicos que serão salvos. Criou-se um fanatismo que leva o medo e terror a todos os que se opõem aos dogmas impostos.
Todo o líder deve ser coerente e não acrescentar nada nas Escrituras Sagradas, pois corre um risco de se tornar uma religião farisaica.
Os membros da igreja do véu têm medo de ir as outras igrejas, são proibidos de participar ou mesmo assistir cultos em qualquer outra igreja. E se infringir essa regra, são ameaçados de ir para o banco dos pecadores, onde serão envergonhados e desprezados.
Hoje, a mulher deve portar-se decentemente, dentro dos melhores padrões da nossa cultura. O sinal do poderio do homem sobre a mulher não está nos cabelos, mas no coração e na sua vida de respeito. E não há mais véu de separação entre nós e a presença de Deus. Portanto, temos que nos aproximar de Deus com “rosto descoberto” (sem o véu), vida limpa e pura diante de Deus, tanto homens como mulheres. Ensinar as mulheres hodiernas a se vestirem nos tempo de Paulo, ou de cinquenta anos atrás, é falta de cultura, e o mais ridículo é ensinar que faz parte da salvação.
Infelizmente as irmãs indefesas são as que mais sofrem. Em muitas igrejas elas andam como trogloditas, cabeludas e desajeitadas. Mas, para os homens é diferente andam com seus bons ternos, cabelos pintados, perfumes importados, etc. Para muitos as mulheres não têm valor, pois são mulheres e o lugar delas é na cozinha e pronto. Infelizmente esses tais estão com seus corações cheio de cobiça, avareza, orgulho e o poder.
Precisamos defender a dignidade da mulher e ensinar que elas têm muito valor para o Senhor e para Sua obra. O que seria da igreja se não existisse as mulheres de oração?
Nas igrejas quem mais sofre são as mulheres, porque as lideranças evangélicas são masculinas e a maiorias das proibições visa as mulheres. Revoltadas, mas sem poder para contestar, elas sofrem humilhações públicas. Nos púlpitos, os pregadores vociferam acusando-as de vaidosas e de Jezabel. Em muitas ocasiões esses pastores, trajando um terno caríssimo e ostentando uma bela gravata de seda importada (quase sempre presa por um grampo de ouro), exigem simplicidade no trajar das mulheres. As pobres irmãs, enojadas com tanta hipocrisia, anseiam por liberdade espiritual. Se Jesus entrasse hoje em uma dessas igrejas, iria chamá-los de hipócritas, raça de víboras e assassinos.
Tanto o homem como a mulher deve estar dentro da vontade de Deus, vestindo decentemente, com modéstia, com aparência e devida conduta. Vestir-se de modo correto e descente é um princípio bíblico de validez permanente.
O verso 13 também deve ser analisado: “Julgai entre vós mesmos: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu”.
Quem era para julgar? Eram somente os irmãos de Coríntios, pois a eles foi endereçada a carta, e nas outras não havia o problema que existia em Corinto.
O véu que certas mulheres usam, ou a proibição de emparelhar os cabelos por algumas igrejas, é meramente um fardo colocado pela liderança destas igrejas e que não traz nenhum benefício ou edificação em Deus, senão confusão e discórdia (1ª Tm 6.3-5). O ponto mais perigoso de tudo isso, são certos “líderes espirituais” que estão colocando a salvação das mulheres pelo uso do véu ou pelos cabelos a ponto de proibirem as mulheres de sequer emparelhar, pintar ou cuidar de seu cabelo e até mesmo proíbem as mulheres de fazerem depilação dizendo que estão mudando a natureza que Deus deixou.
Um ministro que usa este tipo de ensino cai no mesmo erro dos judaizantes que defendiam a circuncisão, mas deixavam de lado o mais importante: manifestar a glória de Deus e testemunhar do amor de Deus (Jo 3.16). Por esta razão o apóstolo Paulo nos escreve ainda dizendo:
“ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tivesse amor, nada disso me seria aproveitará” (1ª Co 13.3).
Só o amor é o fundamental da perfeição. È uma negação que estas seitas se firmem em dogmas, tradições ou formalismos, como doutrina. Podemos alcançar a salvação por meio da nossa fé, pela graça de Jesus Cristo, servindo-o de todo o coração com sã consciência. Devemos ser fiéis a Ele por convicção e amor, não servindo de manequins, desfilando nas igrejas. Seria hipocrisia, não levando em conta o mais importante que é a nossa fé que salva e nos dá vitória sobre todas as coisas do mundo.
Será que Deus está contente com o jugo que colocam sobre as mulheres de usar o véu ou sequer emparelhar o cabelo? Eu creio que não. O verdadeiro ministro deve ensinar sua igreja dentro do bom senso sem comprometer a salvação pela graça para não caírem no pecado dos fariseus (Mt 15.1-3).
“Contudo se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus” (v. 16).
O problema é que certos irmãos usam textos que se referem a usos e costumes, que dominamos Didaquê, e os aplicam como se fossem doutrinas importantes como a salvação, a ressurreição, perdão etc, que a chamamos de Kerigmatica.
Aqueles que querem ser contenciosos, que gostam de criar problemas usando regras e leis no tocante a usos e costumes, usando como doutrina, Paulo é explícito: “não temos tal costume, nem as igrejas de Deus”.
Devemos tomar uma posição digna para defender o evangelho de Cristo e dizer o que Paulo falou para Timóteo: “E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram confusão” (2ª Tm 2.23).
Será que eu preciso dizer mais alguma coisa? O uso do véu era um problema localizado somente em Corinto. Nem Jesus e nem outro apóstolo abordou este assunto, por quê? Porque era uso e costume e não havia este problema entre o povo judeu, senão apenas na igreja em Corinto.
Quando Paulo emprega a expressão: “por causa dos anjos” em 1ª Co 11.10, ele está querendo dizer: se a mulher tem poderio do marido e não demonstra pelo símbolo do véu ou do cabelo no culto, ela está mentindo diante da congregação, e os anjos estão vendo isto e eles não gostam de mentira (Ec 5.6).
Ainda mais, certos ensinos de Paulo eram muito particulares e não constituíam mandamento do Senhor. Em 1ª Co 7.6, ele ensina algo por permissão e não por mandamento; em 7.12, ele declara: “Digo eu, não o Senhor”, em 7.25, ele diz: não tenho mandamento do Senhor, ele dá o seu “parecer”, em 1ª Tm 2.12, ele diz: “não permito, porém, que a mulher ensine...”. Eram ensinamentos pessoais de Paulo, naturalmente baseados em situações meramente culturais, e não constituíam ensinamentos permanentes para o povo de Deus. Usar o parecer de Paulo como doutrina em nossa cultura atual estaríamos caindo da graça e seremos taxados de radicais.
Mas, para alguns o cabelo comprido da mulher é sinal de santidade. Fazem de um costume uma doutrina. Sim é claro que é doutrina, mas doutrina de homens e não de Deus (Mt 15.8-9).
Certa vez uma mãe dirigiu-se ao gabinete pastoral da igreja para confessar o pecado de prostituição que sua filha cometera e após relata o assunto ao pastor ela disse: “Pastor, eu ainda fico feliz com minha filha pelo menos ela não cortou o cabelo”. E o pobre “pastor” em vez de ensinar a verdade para a irmãzinha fez o mesmo relato para igreja no culto.
Como se o pecado de prostituição não fosse tão grave como emparelhar os cabelos. Isto é uma hipocrisia, uma falsa religiosidade, colocar o cabelo acima da lei moral.
A prostituição é um ato imoral e reprovável por Deus, pois ficarão de fora do reino de Deus (Gl 5.19-21). A Bíblia não diz que as irmãs que cortam o cabelo ficarão fora do reino de Deus, mas diz que, aqueles que acrescentam ou tiram algo das Escrituras, receberão sua recompensa (Ap 22.18-19).
A Bíblia é a Palavra de Deus, e não deve ser menosprezada, retalhada ou profanada nas mãos dos homens. Deus está insatisfeito com este tipo de líder que sobe no púlpito para pregar cabelo de mulher como meio de salvação. Mas, onde está a falha deste tipo de líder? A falha está na falta de preparação ministerial, esta, de forma substancial estendida a uma grande parte de obreiros.
Deus não nos avalia pela roupa que usamos, mas pelos atributos morais divinos. Se nossas vestes foram lavadas no precioso sangue de Jesus e se nossas obras foram aprovadas por Ele, não precisamos de dogmas e preceitos humanos para chegar até Ele.
Você acha que Deus está contente com estes santarrões assassinos que levam centenas de almas para o mundo pensando que estão agradando a Deus? De modo nenhum!
Gostaria de todo o meu coração que certos líderes acordassem para a Verdade do Evangelho em sua totalidade e alcançassem o fundamento da graça e da fé. É justo dizer que há entre
eles muitos fiéis a Cristo, precisamos de alimento na Palavra, e beber do Manancial de Águas Vivas.
Sempre que se faz uma abordagem radical da Bíblia gera-se erro doutrinário. Uma falha desse tipo deve ser combatida porque é doutrina de homens (Mt 15.7-9).
É verdade que errar na compreensão dos textos bíblicos é uma possibilidade a que todos estamos sujeitos; porém, quem tem compromisso com a verdade não pode tolerar inexatidão.
Todo o cristão deve aceitar sua falibilidade, porquanto ninguém é perfeito. Nossos processos de aprendizagem e compreensão da verdade têm sido maculados pela queda original. Ninguém deve espantar-se porque há diversas interpretações sobre os ensinos da Bíblia. Cada pessoa filtra o que lê através de sua cultura, preconceitos e ensinos que lhe foram passados por outras pessoas. Não sendo Deus autor de confusão (1ª Co 14.33), sabemos que a falha por não compreender corretamente o texto, não é d’Ele ou da Bíblia, a falha é nossa; simplesmente usamos nossas lentes da tradição e de nosso preconceito. Usamos os usos e costumes como santidade. Lemos a Bíblia e interpretamos como queremos, mas não como o autor sagrado, e o próprio Espírito Santo gostaria que lêssemos.

Quem lê a Bíblia pode encontrar milhares de aplicações para um determinado texto, mas deve achar apenas uma interpretação. Deus não concede a ninguém o direito de torcer o significado da Escritura. Essa ciência de compreensão e interpretação corretamente o texto chama-se hermenêutica. Quando se violam as regras de hermenêutica, dependendo da gravidade da infração, geram-se erros ou heresias. Pela falta de fidelidade à Hermenêutica, muitos textos da Bíblia são lidos e comumente distorcidos para se moldarem à doutrina de uma denominação. Às vezes violam-se regras básicas e, quando fica óbvio demais a ponto de não ser possível o uso da Bíblia para autenticar doutrinas humanas, advogam-se que esta advêm da tradição da igreja. E como é difícil tirar uma tradição ou um ensino errado. Por quê? Porque falta humildade e respeito com a Palavra de Deus. Porque aprendi assim e vou ficar assim. Porque os pais da igreja (denominação) nos ensinaram assim. Porque a nossa igreja tem “doutrina” - tradição e devemos obedecer ao líder. Esquecemos da era das trevas em que a igreja intitulou os papas como representante de Deus.
Pr. Elias Ribas


quinta-feira, 26 de março de 2015

Você tem fama de estar vivo, mas está morto (Sardes)

Se há algo que o livro do Apocalipse nos ensina, é que as aparências enganam; que há mais do que os olhos podem ver e que as coisas nem são como parecem ser. Quando um dos vinte e quatro anciãos diz a João para contemplar o “Leão da tribo de Judá”, por exemplo, ele se volta e vê, apenas, “de pé, um Cordeiro como tendo sido morto” (5.5-6). Em 2.9 nós lemos acerca daqueles que “a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás” (ver também 3.9). O relato da “besta que emerge do mar” e a quem foi dado “que pelejasse contra os santos e os vencesse” é, posteriormente, descrita do ponto de vista privilegiado dos céus, e somente então ouvimos acerca dos “vencedores da besta [e] da sua imagem”, os quais estão cantando não o lamento dos mártires derrotados, mas o coro da vitória e o canto de triunfo (13.7; 15.2-4).
A desconexão entre como as coisas aparentam ser e como elas de fato são não é menos verdadeira no caso da carta de Jesus à igreja em Sardes.
Sardes já foi descrita como “uma cidade com um passado áureo e uma segurança posta no lugar errado”. Ela possuía uma fortaleza cercada de três lados por uma imponente muralha, da qual se pensava ser tão impenetrável que a expressão “capturar a acrópole de Sardes” se tornou uma metáfora para alcançar o impossível. Contudo, a cidade afinal caiu nas mãos dos persas, graças ao excesso de confiança e ao descuido de seus cidadãos, que deixaram de vigiá-la para protegê-la de potenciais calamidades.
O âmago da repreensão de Jesus a essa igreja se encontra em Apocalipse 3.1, em que ele diz: “Tens nome de que vives e estás morto”. Embora a reputação de uma igreja na comunidade ao redor seja importante, nada é quando comparada à avaliação daquele “que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas” (3.1). Segundo o nosso Senhor, que sonda o coração e prova a mente dos homens, a igreja em Sardes era muito mais saudável por fora do que por dentro. A repreensão de Jesus aos fariseus vem à mente: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mateus 23.27-28).
Diferentemente de suas observações às outras igrejas, Jesus não aponta nenhuma falta específica da parte dos crentes em Sardes. Não há menção aos nicolaítas, aos balaamitas, à mulher chamada Jezabel ou a sinagogas de Satanás. Em vez disso, a igreja ouve que “o resto” está “para morrer” e que Cristo não tem “achado íntegras as [suas] obras na presença do meu Deus” (Apocalipse 3.2).
Por mais irônico e contra-intuitivo que possa parecer à primeira vista, a igreja geralmente é mais forte quando está diante de algum desafio específico (seja doutrinário ou moral); e o oposto também é verdadeiro: que a igreja está em gravíssimo perigo quando as águas estão mais calmas e quando a viagem parece mais tranqüila. Se os cristãos em Sardes estivessem enfrentando uma ameaça doutrinária específica como os efésios, então muito provavelmente eles teriam “[posto] à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os [achado] mentirosos” (2.2). Ou, se estivessem enfrentando um dilema moral concreto, eles, como os de Filadélfia, provavelmente teriam usado a “pouca força” que tivessem para não negar o nome de Jesus (3.8). Mas, quando a vida da igreja parece seguir seu caminho usual, especialmente em uma cidade tida por impenetrável como Sardes, é muito fácil parar de observar, parar de proteger e parar de ser vigilante em guardar a igreja e o seu povo. Em uma palavra, quando os lobos se vestem de ovelhas e Satanás parece um anjo de luz, de repente se torna muito tentador contentar-se com celeiros maiores, mais programas e a reputação de ser uma testemunha “vibrante” na comunidade. Em meio à fartura e num contexto de abundância, a presunçosa afirmação à alma – “tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te” – pode ser ouvida em muitos salões de igreja.
Pode alguém negar que essa mesma tentação assola as igrejas desta nação? Nós somos o grande homem do campus global, nossa “fortaleza” é tão invencível como a cidadela de Sardes e nossas mega igrejas estão se multiplicando quase tão rápido quanto nossos supermercados. Mas será a força nossa maior fraqueza? Será que o perigo nos espreita por detrás de nossa suposta segurança? Será que nossa reputação de “vida” não é senão um fino verniz por trás do qual a morte esconde sua face?
Talvez o maior desafio da igreja ocidental não seja a franca impiedade ou a perversão grosseira, mas sim um estado letárgico que nos faz entorpecidos e sem vida. Talvez, em meio à nossa ambivalência e auto-satisfação, nós tenhamos esquecido aquele que vem “como ladrão” na hora em que menos esperarmos (3.3). Talvez precisemos parar de nos darmos tapinhas nas costas, dizendo “Paz! Paz” quando não há paz, e começar a buscar ser como aquelas “poucas pessoas” em Sardes “que não contaminaram as suas vestiduras”, que andarão de branco junto com Jesus, “pois são dignas” (3.4).

Voltemos ao Evangelho

domingo, 22 de março de 2015

recebemos de Deus o que nós precisamos e não o que nós merecemos.

"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos" (Lm 3:22),
É em função de termos um Deus clemente que nós não perecemos! A palavra misericórdia vem da junção de dois termos do latim que querem dizer miséria e coração. Isso nos mostra que Deus colocou Seu coração nos miseráveis (a condição de pecadores nos faz assim, miseráveis). Paulo, ao mencionar a sua falibilidade, exclamou: "Miserável homem que eu sou!..." (Rm 7:24 - ARC)
Enquanto justiça significa dar a cada um o que merece, misericórdia significa dar a cada pessoa o que ela precisa.
Na oração do Pai Nosso Jesus nos mostrou que por recebermos graça, precisamos dar graça, por recebermos perdão, precisamos perdoar. Porque recebemos misericórdia da parte de Deus, devemos dispensar misericórdia àqueles que Deus ama tanto quanto a nós, ainda que no nosso olhar eles mereçam sofrer. É só lembrar que recebemos de Deus o que nós precisamos e não o que nós merecemos.

A VARA DE AMENDOEIRA

“Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.
E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la”. (Jeremias 1:11-12).
Por que o profeta vê uma vara de amendoeira? Poderia ser de qualquer outra árvore mais citada na Palavra de Deus. A amendoeira depois de cortada continua produzindo brotos, e assim é a Palavra de Deus, mesmo quando pensamos que as promessas não irão se cumprir, somos surpreendidos com grandes vitórias.
Deus sempre vela pela Sua Palavra e cumpre, e é assim em nossas vidas. Deus sempre faz acontecer, pois, “O Senhor é fiel em todas as suas palavras. (Salmos 145:13)

Espere mais um pouquinho


“Tenho ainda muito que lhe dizer, mas vocês não o podem suportar agora” (Lucas 16.12)
Jesus proferiu as palavras do versículo de hoje aos Seus discípulos, basicamente dizendo-lhes que eles não estavam prontos para ouvir tudo que Ele tinha a dizer, mas prometendo que o Espírito viria e os conduziria a toda a verdade (ver João 16.13). Ele também prometeu que o Espírito Santo continuaria a nos ensinar todas as coisas e traria à nossa memória tudo o que Deus disse pela Sua Palavra (ver João 14.26).
Quando Jesus disse essas palavras, estava falando aos homens como Ele passara os três últimos anos. Eles estiveram com o Mestre dia e noite, mas Jesus mencionou que tinha mais a lhes ensinar. Poderíamos pensar que se Jesus estivesse conosco pessoalmente por três anos, dia e noite, teríamos aprendido tudo o que havia para aprender. Creio que se eu tivesse um mês ininterrupto com as pessoas, eu poderia dizer a elas tudo o que sei. Mas Jesus disse para esperarem mais porque Ele sempre terá algo a nos dizer sobre as novas situações que enfrentarmos. A revelação de Deus e da Sua Palavra é progressiva.
À medida que amadurecemos nele, podemos entender o que anteriormente não entendíamos. Podemos ler um versículo das Escrituras dez vezes e depois, na próxima vez que lermos, vermos algo que não sabíamos anteriormente. A cada dia, você pode esperar que Deus lhe ensine algo sem prestar atenção ao que Ele está dizendo e revelando.
A PALAVRA DE DEUS PARA VOCÊ HOJE: Espere que o Espírito Santo lhe ensine algo novo a cada dia. Considere a hipótese de fazer um diário do que você está aprendendo.

Pedi ao Senhor chuva no tempo das chuvas serôdias, ao Senhor, que faz as nuvens de chuva, dá aos homens aguaceiro. (Zacarias 10:1)


Ansiedade x Falta de confiança em Deus

A ansiedade revela o quanto nós não confiamos em Deus. E, se pouco confiamos, é porque pouco o conhecemos. E se pouco o conhecemos, é porque pouco o buscamos, porque pouco meditamos em Sua Palavra, tornando-nos incapazes de ouvir sua voz.
A ansiedade no coração do homem o abate, mas uma boa palavra o anima. Agora, você já sabe onde encontrar essa boa palavra.


Leia a Bíblia

Salmos 119:173

Deus tem cada um de nós, que cremos n'Ele e em Seu Filho Jesus Cristo, na palma de Suas mãos. Ele nos acolhe e com júbilo nos faz revigora.
Isaías 49:16 diz: Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos; os teus muros estão sempre diante de mim.
Os acontecimentos da vida podem atordoar-nos às vezes, tropeçamos e caímos à medida que tentamos nos recuperar. Creio que o Senhor vai manter-nos na palma da sua mão e falar baixinho, levando-nos a dar o passo certo a seguir.


À beira do caminho

E aconteceu que chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto a beira do caminho, mendigando.
E, ouvindo passar a multidão, perguntou que era aquilo.
E disseram-lhe que Jesus Nazareno passava.
Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim.
E os que iam passando repreendiam-no para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi tem misericórdia de mim!
Então Jesus, parando, mandou que lho trouxessem; e, chegando ele, perguntou-lhe,
Dizendo: Que queres que te faça? E ele disse: Senhor, que eu veja.
E Jesus lhe disse: Vê; a tua fé te salvou. (Lucas 18:35-42)
Bartimeu estava sentado à beira do caminho quando Jesus passou, é importante notar que ele não estava no caminho, porém a forma que aquele cego se dirige a Jesus quando o ouve passando mostra que ele já ouvira falar do Senhor, mas veja; ele está à beira do caminho, isso mesmo, Bartimeu não estava no caminho, o que me leva a refletir onde eu estou: No caminho ou à beira do caminho?
Estando à beira do caminho não estamos no centro da vontade de Deus, não estamos cumprindo o propósito de Deus para nossa vida, e à beira do caminho, andamos de acordo com nossa própria vontade, desagradando em muito ao nosso criador. Estando à beira do caminho apenas vemos Jesus passar, vemos o sobrenatural e os milagres acontecendo apenas na vida daqueles que verdadeiramente estão no caminho. Estando à beira do caminho, sobrevivemos de migalhas, rejeitando o melhor de Deus pra nossa vida, e quantos momentos humilhantes... Tudo porque apenas estava à beira do caminho, assistindo Jesus passar... E muitas vezes nos lamentamos porque tantas coisas deixaram de acontecer em nossa vida, queremos ser abençoados, mas não queremos sair da beira do caminho!
Jesus quer de nós uma atitude, para que tenhamos vida plena, precisamos estar no caminho. Bartimeu clamou: Filho de Davi tem misericórdia de mim, e a multidão tentando intimidá-lo para que não incomodasse Jesus, ao que gritava mais alto. Bartimeu conseguiu a atenção de Jesus porque não deixou ser intimidado, e foi feito a ele de acordo com a fé que ele tinha.
Quando nos colocamos aos pés de Jesus ele se faz presente em nossas vidas para nos dar o que tanto necessitamos, mas para isso precisamos clamar e chamar o nome poderoso de Jesus
Amados, neste momento Jesus está perguntando a você. O que queres que Eu te faça?

O leão ruge!?!?!?!


No livro de 1ª Pedro 5:8 diz: “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar”.
É importante ressaltar que derredor é aquilo que está longe de nós, pois, ao redor daqueles que amam a Deus se encontra anjo, como diz em Salmos 34:7: “ O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. Sendo assim, o diabo só chega até você com ordem expressa de Deus, ou você indo até ele.
O leão quando saí à caça, se posta em direção contrária ao vento, fica escondido, espreitando e analisando a presa, observando seus movimentos, tudo em silêncio absoluto, para que assim, quando partir para o ataque certeiro. Em seguida os outros felinos do grupo surgem para banquetearem juntos. (“Bramirá o leão no bosque sem que tenha presa? Fará ouvir a sua voz leão novo no sue covil se nada tiver apanhado?” Amós 3:4
Mas se na prática o leão caça em silêncio, porque Pedro diz que ele está rugindo?
Um leão quando fica velho, vai ficando cada vez mais fraco, perde a velocidade e seus dentes começam a cair então ele adota outra estratégia para pegar sua presa, se colocando distante do bando e RUGINDO, então ouvindo o rugido o rebanho se assusta e corre. O velho leão repete esse processo inúmeras vezes, até que algum animal do rebanho caia pelo estresse, medo ou cansaço, e assim ele vira o banquete do velho leão.
Cuidado...
1– O velho leão está rugindo na igreja e fora dela.
O diabo grita como querendo ser um inimigo a altura, mas a Bíblia nunca disse isto, ao contrário, ela afirma que o diabo já foi derrotado na cruz e com um simples sopro de sua boca, Jesus desfará todas as suas hostes. (E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” 2 Tess. 2:8)
2 – A boca fala daquilo que o coração está cheio.
O salmista nos ensina a reter as sagradas letras em nossos corações para não pecarmos contra o Senhor (Sl 119.11). Um conselho simples de entender e, talvez, não tão simples de praticar, mas que, reconhecidamente, pode nos assegurar uma vida cristã aprazível diante de Deus. É por isso que todo cristão tributa reverência à Palavra de Deus, pois identifica sua divina inspiração e sabe que ela é “lâmpada para os seus pés” (Sl 119.105). Que outra “isca” poderia desfrutar de tamanha atratividade e autoridade entre os crentes? O diabo, conhecedor dessa primazia, utiliza-se com eficácia da Bíblia para ludibriar as pessoas. Ele se vale da “lâmpada” que deveria iluminar os caminhos da humanidade para escurecê-los, conduzindo a todos quanto pode às trevas do abismo (1Pe 5.8).
Na verdade, esta é uma estratégia tão lógica quanto antiga e foi pretensiosamente empregada pelo diabo ao próprio Filho de Deus. “Está escrito”.
3 - Tiramos a atenção de uma frente de batalha importante. A carne!
Para vencermos as ciladas do diabo, precisamos fugir dos desejos da nossa natureza carnal! O diabo não age de forma desordenada, ele espera estarmos abatidos física e emocionalmente para então usar suas estratégias usando o que tem de mais eficaz para atacar o homem, que são os desejos da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida (1 Jo 2:16).
Digo, porém: “Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis”. (Gálatas 5:16-17).
Para obtermos vitória na jornada cristã é antes de tudo, necessário cumprir o que lemos em Tiago 4:7: “Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós.”
Graça e Paz!

O significado de Pedro é pequena rocha, já o significado de Simão é aquele que vacila...

O significado de Pedro é pequena rocha, já o significado de Simão é aquele que vacila... Jesus por diversas vezes olhou para Simão Pedro e disse: Simão Simão... ou seja, vacilão vacilão... E como vacilava... Ou oscilava de um extremo a outro, mas Jesus disse: "Tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos" (Lucas 22:32), logo entendemos que Pedro não era nem um pouco convertido.. Cortou a orelha do soldado, negou Jesus 3 vezes e por aí vai...
Mas, aquele que vacilava teve seu caráter transformado logo depois Pentecoste foi porta voz dos que estavam no cenáculo e fez um discurso para os que estavam em Jerusalém e quase tres mil almas foram batizadas (Atos 2:40-41), se tornou figura líder entre os irmãos, o primeiro milagre acontece sob intercessão dele, pois é... O Pedro após Pentecostes foi um homem ousado, destemido, homem da Palavra, enfrentava o Sinédrio, os Romanos, não perdia oportunidade para anunciar a Boa Nova.
A Palavra de Deus assim ensina: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra". (Atos 1:8)
"Mas agora despojai-vos também de tudo isto: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca; não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do homem velho com os seus feitos, e vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou" (Colossenses 3:8-10).
Que sejamos transbordantes do Espírito de Deus, para que possamos dar muitos frutos e sermos transformados pela presença de Deus.

Ninguém está interessado na sua opinião!!

“Então Geazi, servo de Eliseu, homem de Deus, disse: Eis que meu senhor poupou a este sírio Naamã, não recebendo da sua mão alguma coisa do que trazia; porém, vive o SENHOR que hei de correr atrás dele, e receber dele alguma coisa.(2 Reis 5:20)
Você que como Geazi tem opinião sobre tudo, quero informar que ninguém está muito interessado em sua opinião, ninguém está nem aí... Pare de dar “Pitaco” na vida dos outros...
Você, pessoa questionadora, tendenciosa, invejosa, mentirosa, de espírito falso, prepotente, que usa a Palavra de Deus de maneira tendenciosa para aquilo que lhe é conveniente, tão vazia do poder de Deus.
Questione a sua própria vida! Busque saber por que ainda que não dê o braço a torcer, vem se tornando cada vez pior, sem o menor temor de Deus. Pare de alimentar o espírito de Geazi, que se tornou leproso, alterando o seu destino e de toda a sua descendência por causa de um questionamento seguindo de ganância.

Deus não é nosso empregado!

Quantas vezes achamos que Deus tem obrigação de fazer algo para nós e mesmo sem querer o colocamos na posição de nosso empregado. Estamos perdendo o temor do Senhor!
Como seres arrogantes e presunçosos que somos nos esquecemos que Deus é Deus, o Criador, e nós não somos nada em relação ao eterno. (A quem, pois, me fareis semelhante, para que eu lhe seja igual? diz o Santo. (Isaías 40:25)
Meros pecadores, carentes de misericórdia e por isso devemos valorizar o amor profundo que Deus tem por nós; e assim termos a humildade de buscarmos a santificação, sem a qual NINGUÉM verá a Deus.
Precisamos resgatar o temor de Deus como na igreja primitiva... “Em toda alma havia temor” (Atos 2:43) – A irreverência e a falta de respeito com Deus é marca registrada desta geração. “...Temei a Deus...” (1 Pedro 2:17). A igreja primitiva crescia e se solidificava porque tinha o temor de Deus e obedeciam aos mandamentos.
O profeta Isaías viu o Senhor assentado em seu alto e sublime trono e temeu... “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos. (Isaías 6:5-6).
A palavra “temor” significa a qualidade positiva de “respeito”, “reverência” e “piedade”. Deus é o seu objeto: “Seja ele o vosso temor” (Is 8.13).
No temor de Deus se resume o sentido da vida: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos” (Ec 12.13).
O temor de Deus é necessário à adoração (2 Co7:1)
Para evitar pecado (Gn 3:10)
Para a integridade da liderança (Ne 5.15)
Para ser abençoado por Deus (Sl 112).
O temor a Deus é importante na vida do cristão, ele é o nosso tesouro. (Is 33.6).
É o princípio da sabedoria (Pv 1.7).
É a fonte de vida (Pv 14.27)
É o que faz a diferença entre o justo e o ímpio (Ml 3.16).

“Tu contas as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre. Não estão elas no teu livro?” (Salmos 56:8)

Entrando na cidade de Naim Jesus encontrou um cortejo fúnebre, ali a vida encontrou-se com a morte, uma mulher viúva, que seguia para enterrar seu único filho. (Lucas 7:11-15)
Jesus movido de íntima compaixão chegou até a mulher e disse: Não chores", não foi o que Ele disse, mas a maneira como disse. Naquele momento Jesus se comoveu, Jesus teve piedade; em nenhum trecho da narrativa lemos que a mulher abriu a boca e pediu que Jesus ressuscitasse seu filho, mas Jesus foi movido por amor, as lágrimas de dor daquela mulher foram ao encontro de Jesus.
Nossas lágrimas são orações silenciosas, o nosso choro desperta a ação de Deus. Jesus entendeu a oração contida naquelas lágrimas de mãe.
Quando Ele disse: Não chores, era como se dissesse: O dono da vida está aqui, sou eu quem ressuscita os mortos, sou eu quem chama a existência o que já não existe mais.
Creia! Jesus é o mesmo ontem, hoje e será amanhã, somente Ele pode dar vida, somente Ele pode curar, salvar, ressuscitar os seus sonhos! Ele se compadece de nossas fraquezas e decepções, Ele ouve a oração do choro, ele conta nossas lágrimas.
“Tu contas as minhas vagueações; põe as minhas lágrimas no teu odre. Não estão elas no teu livro?” (Salmos 56:8)

Ore pelo seu País!

Uma vez, Nínive tinha respondido à pregação de Jonas e se arrependeram dos seus maus caminhos para servir o Senhor Deus Jeová. Mas 150 anos depois, Nínive voltou à idolatria, violência e arrogância (Naum 3: 1-4). Mais uma vez Deus enviou um de seus profetas para Nínive, pregando o julgamento com a destruição da cidade, exortando-os ao arrependimento. Infelizmente, os ninivitas não deram ouvidos aos avisos de Naum e a cidade foi colocada sob o controle da Babilônia.
Deus é paciente e lento para a cólera. Ele dá a cada momento país a anunciar como seu Senhor. Mas Ele não se deixa escarnecer.
Sempre que um país se move para longe dele e serve os seus próprios interesses, ele dá lugar a julgamento. Quase 220 anos atrás, o EUA foi formado como uma nação orientada pelos princípios fundamentais da Bíblia, porém nos últimos 50 anos, esses princípios foram alterados, seguindo a cada dia para o sentido oposto. Como cristãos, temos o dever de defender os princípios bíblicos e da verdade das Escrituras, porque a Verdade é a única esperança para nós e qualquer outro país.
Ore pelo seu País!

Deus é amor, mas o que significa isso?


Primeiro vamos ver como a Bíblia, a Palavra de Deus descreve "amor" e, em seguida, vamos ver alguns exemplos que se aplicam a Deus. "O amor é paciente e bondoso; o amor não é invejoso; o amor não desfila próprio, não se ensoberbece; não é impróprio, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Protege sempre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha "(1 Coríntios 13: 4-8ª). Esta é a descrição que Deus faz amor. É assim que é Deus, e os cristãos devem fazer desta a sua meta (embora sempre em processo). A maior expressão do amor de Deus nos é comunicada em João 3:16 e Romanos 5: 8 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que crê nele não deve pereça, mas tenha a vida eterna”. “ Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. "Nós podemos ver a partir destes versos que o maior desejo de Deus é que nós nos unimos a Ele na Sua lar eterno, o céu. Ele fez desse jeito, pagando o preço por nossos pecados. Ele nos ama porque eles decidiram como um ato de sua vontade. "Meu coração está transtornado dentro de mim, a minha compaixão é despertada." (Oséias 11: 8b). O amor perdoa. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1 João 1: 9)
Amor (Deus) não é imposto a ninguém. Aqueles que vêm a Ele; fazem isso em resposta ao chamado de Seu amor.
Deus mostra bondade a todos, Jesus esbanjou amor para todos, sem limites!!
Esta breve descrição do amor revela uma vida altruísta, em contraste com a vida egoísta do homem natural. Por incrível que pareça, Deus deu àqueles que recebem o Seu Filho Jesus Cristo como seu Salvador pessoal do pecado a capacidade de amar como Ele o faz, através do poder do Espírito Santo (ver João 1:12; 1 João 3: 1, 23 24). Que privilégio e um desafio que nós temos!

Não verbalize pensamentos negativos!

Portanto, não vos preocupeis DIZENDO: Que iremos comer? Que iremos beber? Ou ainda: Com que nos vestiremos? (Mt 6:31).
Amados está na hora de começarmos a colocar a fé em prática, deixando de verbalizar pensamentos negativas, nossa palavra tem poder, então comece a profetizar coisas boas sobre seu futuro. Lembre-se acima de todas as nossas necessidades está a nossa comunhão com Deus, e quem dá a Ele a posição central na vida com certeza goza do seu cuidado.

Guarde o seu coração!





Temos sempre algo que é alvo de nosso cuidado especial, pode ser de grande valor ou uma simples fotografia antiga. Há sempre um cuidado especial por algo que se adquire; principalmente se for de grande valor financeiro, mas o mesmo não acontece com o coração.
Quando nos preocupamos com coisas materiais e nos esquecemos que a Bíblia ensina a guardar o coração, o inimigo vai trabalhando mansamente, de forma que não percebemos, muitas vezes são as situações cotidianas que nos distraem, nos envolvem e o coração não recebe a devida atenção.
O coração e o intelecto são a fonte da vida, se esta fonte for venenosa, a melhor parte da vida estará perdida. No oriente médio as fontes eram guardadas como preciosidades, tratadas com um cuidado todo especial.
Tapava-se a boca dessa fonte em sua nascente cuidadosamente, com uma pedra, de forma que a expressão: “uma nascente fechada” ou “uma fonte selada” tornou-se característica para tudo o que era guardado com mais cuidado.
Assim é o coração, ele é a fonte de onde procedem todas as nascentes da vida. Não podemos evitar que os pensamentos e desejos maus entrem em nosso coração, mas podemos expulsá-los sem demora, para que assim nosso coração se torne “fonte preciosa”.
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. (Pv 4:23)


“Destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo”. (2 Co 10:5)

CADA OBRA DA CARNE É UMA PERVERSÃO DE ALGUMA COISA QUE É BOA EM SI MESMA.

“Ora as obras da carne são conhecidas e são: Prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro como já outrora, vos preveni que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” (Gálatas 5:19).
CADA OBRA DA CARNE É UMA PERVERSÃO DE ALGUMA COISA QUE É BOA EM SI MESMA.
Paulo aqui fala sobre o conflito interno de cada indivíduo, são as obras da carne, que se opõe ao espírito.
Os judeus tinham sua doutrina de yetser hatobh e yetser hara, que seria a natureza boa e a natureza má do homem. Conforme entendiam, havia duas naturezas, de modo que este sempre estava em situação de alguém que é atraído para duas direções ao mesmo tempo. Muitas das palavras na lista das obras da carne são, na realidade, formas no plural, e significam demonstrações e atos da qualidade que denotam.
Obras da carne:
PORNEIA – relacionamentos sexuais e imorais, prostituição. (porne – prostituta; pernumi – vender), devassidão, lascívia. Porneia é o amor que é comprado e vendido. A pessoa com quem semelhante ato é feito é considerada um objeto ou mero instrumento através de quem as exigências da concupiscência e da paixão são satisfeitas.
AKATHARSIA – Impureza, pensamentos impuros, fornicação, vidas impuras, desejos imundos, imoralidade sexual. Akatharsia é como sentido de sujeira física e material, há cerca de 20 ocorrências da palavra akatharsia em Levítico.
O que há de essencial na impureza é que quando uma pessoa está em tal condição ela não pode se aproximar de Deus, causando sua exclusão.
No mundo moral, akatharsia é usado para volúpia, é a qualidade daquilo que é maculado e sujo (mente poluída, mente obscena)
ASELGEIA – Libertinagem, desonestidade, sensualidade, ações indecentes, ansiedade pelo prazer carnal.
Pecado tão aberto e atrevido que deixa de ter a mínima consideração por aquilo que alguém possa pensar ou dizer.
Ação libertina e indisciplinada, o homem fica à mercê de suas paixões, impulsos e emoções.
Também usado para obstinação, violência desrespeitosa, insolência, abusivo, audaz, sem consideração pelos sentimentos alheios e indiferente à opinião e decência pública.
É o ato de uma personalidade que já perdeu o que deveria ser sua melhor defesa: SEU RESPEITO PRÓPRIO E SEU SENSO DE VERGONHA.
EIDOLOLATRIA – Idolatria
É tudo aquilo que o homem dedica o seu tempo, seus bens e seus talentos.
O status é um ídolo humano, pois, ele se dedica totalmente à sua ostentação – é a garantia externa que determinado grau de sucesso foi alcançado.
Sempre que algum objeto começa a ocupar o lugar principal em nosso coração, mente e intenção, esse objeto torna-se um ídolo, porque tomou um lugar que pertence a Deus.
No mundo antigo a idolatria e a imoralidade sexual estavam extremamente ligadas. (Oséias 2:5-8)
FARMAKEIA – Feitiçaria, magia, bruxaria.
O cristianismo desenvolveu-se numa época em que o uso da feitiçaria e das artes mágicas era generalizado e freqüentemente com intenções criminosas.
ECHTHRA – Inimizades, ódio, brigas, hostilidade, inimizades entre famílias, conflitos, inimizade entre uma classe social e outra, preconceito racial.
Echthra é a atitude da mente e do coração que coloca barreiras e “desembainha a espada”.
Podemos definir echthra como antônimo exato de ágape, o amor, a suprema virtude cristã que nunca permitirá sentir amargura para com homem algum, e que nunca buscará outra coisa senão o sumo bem dos outros. É a atitude da mente e do coração que coloca as barreiras e que tira a espada, enquanto ágape estende a mão da amizade e abre os braços do amor.
ERIS - Contenda, porfias, rixas, brigas, lutas, dissensão, disputa, debates. ECHTHRA e ERIS têm uma grande ligação, pois inimizades é um estado e atitude da mente para com outra pessoa e a dissensão é o resultado desse estado mental.
NENHUM PECADO INVADE A IGREJA MAIS COMUMENTE DO QUE ERIS, NENHUM PECADO DESTRÓI A FRATERNIDADE CRISTÃ COMO ERIS.
FTHNOS – Inveja, ciúmes, “dor” diante da visão do sucesso de alguém ou daquilo que é bom para o outro. Amargura diante do sucesso alheio, não para possuir, mas, para tentar evitar que o outro possua.
THUMOS – Ira, raiva, crise de fúria, mau gênio, indignação, cólera.
Thumos não é a ira acumulada por muito tempo, é fogo ardente do mau gênio que se incendeia com as palavras e ações violentas, mas, que se apaga com igual rapidez.
É pecado porque demonstra que o homem ainda está preso à sua velha natureza.
ERITHEIA – Facções, discórdias, discussões, rixas, rivalidade, desavença, ser egoísta. É trágico quando esse pecado invade a igreja.
Há aqueles cujas obras na igreja visa exaltar sua própria proeminência e importância e ficam amargamente decepcionados quando não recebem a posição e honra que acreditam ter merecido.
Enquanto Cristo ficar no centro da vida de cada cristão e da igreja, a ambição pessoal e a rivalidade partidária jamais irá aparecer.
DICHOSTAGIA – Dissensões, discórdia, desavença, facções, espírito partidário, divisões entre: partidos, raciais, sociais, pessoal, teológica (odium theologicus), eclesiástica (falta de união), críticas destrutivas, teimosia irracional. É muito fácil confundir preconceitos com princípios e, faria bem a cada um de nós cristãos nos examinarmos quando descobrimos que as opiniões que sustentamos promovem separação de todo um grupo, membros de uma igreja, ou até mesmo comunidade da qual fazemos parte.
HAIRESIS – Partido, partidarismo, grupos, heresias, facções, divisões, intrigas partidárias. Heresia é a crença contrária a sã doutrina.
Paulo chama de hairesis a unidade da igreja que se fragmenta e s divide em grupinhos que fecham seu círculo para todas as outras pessoas.
Se alguém considera que sua posição é algo que o separa das outras pessoas de posição diferente, não começou nem a ter o menor vislumbre ao verdadeiro significado do cristianismo. A intolerância é pecado!
O cristianismo não divide os homens, mas os une e o amor cristão deve ainda ser capaz de amar aqueles cuja crença e conduta ele não pode concordar.
KOMOS – Orgias, glutonarias, divisões ferozes, sensualidade.
Está relacionado ao prazer que se transformou em devassidão. O cristão deve, em cada passo de sua vida, trabalhos e prazeres fazer com que sua vida seja digna de ser vista por Jesus Cristo.

O que você pensa a seu respeito é muito importante

O que você pensa a seu respeito é muito importante. Quantos andam pelo mundo com a estima baixa, achando que não serve para nada ou que é menos importante do que determinadas pessoas, mas encontramos em Salmos 17:8 Davi dizer o que somos e nós somos a menina dos olhos do Senhor, que em hebraico significa “homenzinho dos olhos”; é literalmente o que vemos quando nos aproximamos muito de outra pessoa e a olhamos dentro dos olhos... A nossa própria imagem. Mas só nos aproximamos a ponto de ver nosso reflexo nos olhos de outra pessoa quando temos um relacionamento íntimo com ela e ela nos olha atentamente.
O Senhor cuida de cada um de nós, Ele nos vê, nos conhece, cuida de nós e jamais nos abandonará. O seu amor ilimitado cura nossas mágoas.
Quando percebermos de fato o que significa ser a “menina dos olhos de Deus” veremos o nosso reflexo em seus olhos não como as pessoas que
temos sido, mas como o milagre que podemos vir a ser.

Nossas escolhas e atitudes tem um tremendo impacto sobre nosso bem espiritual

Você já olhou para si mesmo? Já pensou em suas atitudes? Se tivesse mantido um registro de todos os seus pensamentos e desejos, você permitiria que fossem publicados em seu nome? O que é você hoje em comparação com o que você foi no passado? Olhe para suas mãos, elas estão limpas? E os seus lábios, são puros? Olhe para os seus pés, onde eles estão pisando? Que caminho você está percorrendo?
Olhando para si mesmo, reflita sobre o que está te alimentando, são comidas ou bolotas para porcos? (como o filho pródigo...)
Nossas escolhas e atitudes tem um tremendo impacto sobre nosso bem espiritual, emocional e físico.
"Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó."(Deuteronômio 30:19, 20)

“O JUSTO FLORESCERÁ COMO A PALMEIRA” – SALMO 92:12

A palmeira é uma árvore que se adapta bem a qualquer ambiente, seja ele urbano, rural, em interiores, e o seu tamanho pode variar de acordo com essas condições ambientais. Desta planta se aproveitam tudo, fibras, óleo, cera, etc.
Nós cristãos devemos ser como a palmeira, conscientes de que o melhor lugar a ser plantado é na casa do Senhor, florescendo nos átrios do Senhor Deus, sendo adubados pela Palavra de Deus, criando raízes profundas e firmes.
Assim como a palmeira se destaca, sendo visíveis à longas distâncias, também o servo de Deus é notado pela maneira especial de ser, com seu amor e testemunho alcançam vidas mesmo que estejam em lugares longínquos.
Outra característica da palmeira é ser resistente à tempestades, balançam, envergam, perdem folhas, mas não caem facilmente, aliás, é muito trabalhoso arrancar uma palmeira do solo, assim também é o cristão; sujeito a ventos fortes e tempestades, às vezes saem tão machucados dessas “tempestades”, mas a graça de Deus o sustenta, dando vida e vigor para seguir em frente.
“Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, O pai das misericórdias e o Deus de toda consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação que nós mesmos somos consolados por Deus” (1 Co 1:4).
Deus transforma situações de derrota em vitória, não é em vão para o cristão (Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus –R m 8:28), nada é em vão para o cristão obediente à palavra. Foi quando o apóstolo Paulo se sentiu fraco que Deus lhe falou que o Seu poder se aperfeiçoava na fraqueza (2Co 12:9)
A ventania sopra, arranca folhas, espalha as flores e quando ela passa, lá está a palmeira, assim é o cristão obediente, como a palmeira, ilustre vencedor, sai da prova fortalecido, renovado e prontinho para florescer.
A palmeira floresce em abundância, o ano inteiro, em todas as estações. As abelhas encontram ali alimento e contribuem com a polinização. As abelhas são como a mulher samaritana: Levam as boas novas a outras pessoas, que passam a beber da mesma fonte.

Se Tivesse Lido Não Teria Morrido ( II Samuel - 11;14 )

Sabem aquela frase: Ninguém é feliz em cima da infelicidade de ninguém? Então... Assim aconteceu com Davi e Bate - Seba. Quão sórdido foi o rei, quando viu-se em maus lençóis por ter engravidado a mulher alheia, trama um plano sujo e ordinário: Chama Urias da guerra para deitar e agradar a sua mulher, ele não aceita, recusa-se a deitar-se com ela em consideração aos seus companheiros que estavam em batalha. Covardemente Davi escreve uma carta, tramando a execução de Urias, para que este entregasse a Joabe, ou seja, usou o próprio Urias para levar a própria sentença de morte.
Davi usou e abusou do comportamento altruísta de Urias, da sua integridade, confiança e fidelidade, se Urias tivesse lido a carta não teria morrido.
Muitos se perguntam,por que Davi era um homem segundo o coração de Deus? ( I Samuel 13,14).sim, era segundo o coração de Deus para reinar sobre Israel, pois cria em Deus incondicionalmente,era forte e determinado, mas era sujeito a falhas como qualquer ser humano e acabou seus dias em total solidão.
Depois que seu reino foi-lhe restituído, não reatou sua união com Bate-Seba, ela como as demais concubinas, foram possuídas por Absalão em plena vista de Israel, como profetizou o profeta Natã.
Na sua volta, Davi mandou construir uma casa de confinamento onde todas as suas mulheres foram encerradas até a morte.
Bate-Seba, pela Bíblia, só foi conduzida à presença de Davi para tratar da posse de Salomão, filho do casal, como sucessor de Davi e mesmo assim na companhia do profeta Natã.
Deus não permite, não compactua com o pecado e não dá vitória em união abominável.
(Jesuíta Beruel)

A promessa de Deus é abençoar a quem nos abençoa...



E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Gênesis 12:3

Abençoar "לברך" e amaldiçoar "לקלל"
Em Hebraico, o verbo abençoar é לברך (pronunciado: LeVarech). Isso é baseado na raiz B-R-K (ברך) que é conectada com a palavra "joelho", que na verdade implica prestar serviços para uma pessoa (ajoelhar-se). O significado deste versículo é, portanto:"Eu servirei aqueles que servirem vocês!" Mas isso não é tudo. Deus promete a Abraão que toda pessoa que amaldiçoar (מְקַלֶּלְךָ) o povo também será amaldiçoada (אָאֹר) por Deus.
Essa promessa não poderia ser mais clara...
A força da promessa, no entanto, é perdida na tradução. A primeira palavra para amaldiçoar (מְקַלֶּלְךָ) vem de uma raiz que significa literalmente fazer alguém pesado ficar leve. A segunda palavra usada para amaldiçoar (אָאֹר) vem de uma raiz completamente diferente que significa algo como "destruir completamente". Considerando estas interpretações do idioma Hebraico, a tradução deveria ser: "Eu servirei aqueles que servirem vocês e destruirei completamente aqueles que aliviarem vocês." A garantia de proteção Divina sobre os Filhos de Abraão poderia ser mais clara!?

“Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5:3)

Ser pobre de espírito significa ter se despido de todo o desejo de exercer a vontade pessoal, ter renunciado todas as opiniões pré-concebidas na busca de Deus. Significa colocar de lado todos os nossos pensamentos habituais, nossos preconceitos e ponto de vista; se necessário, nosso modo atual de vida, enfim, tudo o que puder interpor-se na nossa busca de Deus, deve ser lançado fora.
Lembre-se do jovem rico que perdeu uma grande oportunidade porque não conseguiu abrir mão de suas muitas propriedades, afastando-se tristemente do Reino de Deus. É o que acontece com a humanidade, que rejeita a salvação, não apenas por causa do dinheiro, porque muitos não o têm, mas também por causa de suas ideias pré-concebidas. No caso do jovem rico, o amor ao dinheiro (que é a raiz de todos os males) havia escravizado seu coração.
Os pobres de espírito estão sempre prontos a recomeçar do zero, abrindo mão de riquezas e ideias, abraçando cada vez mais o Reino dos Céus.

O SENHOR é a força da minha vida; de quem me recearei? Salmos 27:1b

Declare isso sobre a sua vida a todos os instantes....
Receio e medo são palavras de significado semelhantes e a Bíblia é bem clara quando diz que o medo não vem de Deus e ainda, que “o amor lança fora todo o medo“.
Busquemos a presença de Deus, dando-lhe abrigo em nosso coração, amando-o com toda a intensidade do nosso ser. E assim, através do nosso viver diário, possamos sentir essa força misteriosa que nos fará fortes para enfrentarmos qualquer situação, com alegria, coragem, porque sabemos que a nossa força reside em Deus; e então sintamos a paz verdadeira e infinita.

"Mas a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal. Lembrai-vos da mulher de Ló" Gn 19:26 e Lucas 17:32


Há uma palavra no hebraico moderno que traduz perfeitamente o significado de arrepender, é shoov ou "brilho". Brilho que no hebraico antigo é beit representado pelos dentes e significa "destruir". Beit representa uma tenda ou casa. Assim, uma leitura literal desses significados seria: "para destruir a casa".
No mundo antigo, os conquistadores, antes de tornar os cativos como parte de seu reino, destruíam suas casas para que não houvesse possibilidade de tornarem ao mesmo lugar. Assim, em horror, os cativos eram testemunhas de que suas casas eram completamente destruídas por reis conquistadores. A partir dessa compreensão, temos a ilustração do real significado de "voltar" e "arrepender": Deixar a velha casa para trás.


A velha casa onde você vivia antes, foi destruída e você morreu para tudo que ali havia. Não olhe para trás, para um passado de futilidade, mágoa, rancor, infelicidade. Ele acabou para sempre! Viva na escolha de servir e amar a Cristo.
Quando Ele nos chama, a velha casa desmorona para dar lugar a uma nova, em novo Reino. Lembre-se da mulher de Ló. Ela escapou de Sodoma, mas tornou-se estátua de sal em monumento eterno sobre o não arrependimento. Ela teve desejo de voltar à velha casa e vida.

“Aquele, pois que o Filho libertar verdadeiramente será livre" (Jo 8:36)

Livre para viver em um Reino, onde a casa estará firmada na Rocha e ainda que venham ventos, rios e tempestades, ela permanecerá firme.
Não olhe para trás!

Quando achamos que estamos sozinho, Cristo se faz presente

Quando Jesus entrou no Monte das Oliveiras para orar pediu que seus discípulos orassem com ele, mas, por duas vezes eles adormeceram... Quando os soldados chegaram para prender Jesus, os discípulos fugiram. Amados, os mais próximos de Cristo não se fizeram presentes quando Ele precisou... E quantas vezes passamos por processos em nossas vidas e olhamos para um lado e outro e os amigos, cadê? Mas eu quero trazer nesse momento uma palavra de conforto para aqueles que estão na prova, achando que estão sozinhos, Não estão não, note que quando os discípulos dormiam Deus enviou um anjo para consolar Jesus, meu amado, você não está sozinho, o quarto homem da fornalha se faz presente, Ele não te deixará e nem te desamparará. Guarde isso em seu coração, amém?


Deus disse a Moisés que fizesse o Tabernáculo de acordo com o modelo...

Quando Deus mandou que Moisés construísse o Tabernáculo no deserto, Ele disse a Moisés que tivesse cuidado em fazer tudo de acordo com o modelo que fora lhe mostrado no monte.
Nos capítulos 3 e 40 do livro de Êxodo, encontramos várias vezes mencionado que Moisés edificou tudo como tinha ordenado o Senhor, e em outras passagens encontramos que foi tudo edificado por Moisés de acordo com os padrões de Deus, ou seja, nada foi feito pela imaginação ou mente criadora do homem.
Somente Deus pode abençoar e confirmar com glória aquilo que é feito de acordo com o padrão de Sua Palavra, e nos dias atuais, como igreja de Cristo devemos estar sujeitos ao mesmo padrão de Deus. Devemos, como Moisés, estar submissos à vontade e à Palavra de Deus, demonstrando plena obediência às instruções para a edificação e santificação do Santuário que é o nosso corpo.
Moisés cumpriu cada palavra que Deus lhe ordenou, e como resultado teve grande progresso em sua experiência com Deus.
• Ele fez como o Senhor tinha ordenado
• Ele terminou a obra (Êxodo 39:32,42,43 e 40:33)
• A glória do Senhor encheu o Tabernáculo (Êxodo 40:34-38)
Deus somente pode abençoar e encher um lugar com sua glória (Shekinah) quando este está de acordo com a Sua Palavra e com o padrão divino (Col. 4.17; Zacarias 4.9; e João 17.1-6 e 19.30).
Da mesma forma devemos nos ajustar ao padrão divino e como resultado, Ele mesmo completará a boa obra em nossas vidas.
Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo. (Fil. 1:6)

"Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve por mais força; mas a sabedoria é proveitosa para dar prosperidade." (Eclesiastes 10:10).


Inspirado pelo Espírito Santo, o rei Salomão com esse versículo não nos deixou apenas um princípio natural, mas estabeleceu um grande fundamento espiritual, assim como a sabedoria de afiar o corte do machado para rachar lenhas torna o trabalho eficaz, também existem recursos espirituais que tornarão nosso andar com Deus mais frutífero.
Se o machado de um lenhador encontra-se embotado, sem corte, ele tem que empreender muito mais força e energia em seu trabalho, o que consumirá muito mais do seu tempo, mas ao investir uma parte do seu tempo afiando o corte do machado, no fim terá economizado tempo e energia.
Como povo de Deus, precisamos entender que não devemos fazer tudo apenas com o esforço da carne, da nossa dinâmica e ativismos meramente naturais. “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos”. (Zc 4:6).
Precisamos nos equipar com a armadura espiritual descrita em Efésios 6 e em posse desta armadura, seguir adiante para produzir frutos, muitos frutos (Gl 5:22-23).
Lembre-se: Toda ferramenta só tem 100% de eficácia se for adequadamente preparada para aquilo que foi criada. Tente abrir uma lata de sardinha com uma faca e outra com o abridor e veja a diferença. Assim também o homem só terá 100% de eficácia se for adequadamente preparado por Aquele que o criou.

Aprendendo com o Rei Davi

Certa vez, Davi resolveu fazer uma coisa sem perguntar primeiro a Deus como deveria ser feito, a Arca da Aliança havia sido tomada do povo israelita e Davi resolveu trazê-la de volta. Mandou que preparassem um carro de boi, e ali colocaram a Arca, e dois homens guiavam o carro: Uzá e Aió. Davi vinha, junto com o povo, cantando e dançando alegremente. Mas, de repente, os bois tropeçaram e Uzá tentou proteger a Arca, para que não caísse e ao estender a mão para segurar a Arca, o Senhor o matou.
Davi entristeceu-se profundamente. Ele não entendeu por que o Senhor havia feito aquilo. Ele não conseguiu trazer a Arca para a cidade e a deixaram na casa de Obede-Edon, por três meses, até que Davi encontrasse uma forma de levá-la para casa.


Aprendendo algumas coisas com Davi:

1. Quem nos escolhe é o Senhor. Davi estava trabalhando, mas, em seu trabalho tão simples como pastor, o Senhor o viu e conheceu o seu coração. Não precisamos viver querendo chamar a atenção dos outros, nem mesmo do papai ou da mamãe, dos professores, ou querendo ser melhor que todo mundo.

2. Precisamos aprender a esperar o tempo de Deus. Davi foi ungido como rei ainda muito jovem, mas precisou esperar muitos anos para se assentar no trono. Antes de ser rei, aprendeu a ser servo.

3. Todas as vezes que ele ouviu a voz de Deus foi bem-sucedido. Mas, quando não buscou ouvir a voz de Deus, sofreu grandes fracassos.

4. Davi tinha intimidade com Deus. O que é intimidade? É um relacionamento profundo, é estar muito perto de alguém. Por estar tão perto do Senhor, encontrou o caminho do Seu coração. Os Salmos que ele escreveu nos mostram esse carinho e esse amor tão profundo.

Não há nada como a profundidade para tornar-nos insatisfeitos com as coisas superficiais!!

Uma vez fora da superfície, quanto mais você experimenta os mistérios que existem na profundidade das coisas, mais maravilhado você vai ficando, e percebe então o valor de investir tempo necessário, enfrentar obstáculos para alcançar lugares cada vez mais profundos.
Deus nos convida a irmos mais fundo e não ficarmos satisfeitos com os aspectos superficiais das coisas espirituais, quando se aproximava o período de provação de Jó, ele referiu-se aos propósitos fundos, misteriosos e inexplicáveis de Deus (Tu perguntaste: 'Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento?'Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.Jo 42:3). Deus espera que exploremos e experimentemos o que está além do óbvio.
Algumas das melhores verdades de Deus assim como tesouros inestimáveis, encontram-se escondidos em profundezas e muitas vezes não gastamos tempo necessário para encontrá-los. Uma grande perda para nós...
Deus está graciosamente esperando para nos revelar as percepções e dimensões da verdade, basta somente nos dispormos a examinar e meditar em Sua Palavra e buscando a Sua Face, pois, somente desta forma teremos intimidade com o criador e então as profundezas (do mundo espiritual) nos serão reveladas.

Eu amo os que me amam



"Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão." (Pv. 8.17).

Deus nos convida a buscá-lo diligentemente, incessantemente, continuamente, com zelo, cuidado, priorizando em nossa vida o Seu reino e a Sua justiça, ou seja, buscar a Deus em primeiro lugar! A qualquer hora, acima da comida, da bebida, do sono ou do cansaço, com o objetivo de ter comunhão com Ele.

“Eu amo aos que me amam”, fala também de fidelidade e cumplicidade, Deus corresponde ao seu amor de maneira extraordinária.

O SANGUE DE JESUS FOI DERRAMADO, RECEBA O QUE FOI OFERECIDO!

Algo interessante sobre a salvação em Cristo é que já é um negócio feito, ninguém precisa se esforçar para conseguir, Jesus já pagou a sua e a minha divida com Deus, não tem como voltar atrás. O sangue de Jesus já foi derramado. Agora, cabe a você, aceitar esse presente tão maravilhoso, essa dádiva que Deus nos proporcionou.A palavra conseguir significa que algo foi obtido com determinado esforço, mas, a palavra receber significa aceitar o que está sendo oferecido.
Dois caminhos foram colocados diante do homem, “Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal” (Deuteronômio 30:15).
“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30:19).






Mergulhe funda na Palavra de Deus!

No Oriente, a chuva temporã cai no tempo da semeadura. Ela é necessária para que a semente possa germinar. Sob a influência de fertilizantes aguaceiros, nasce o tenro broto. Caindo perto do fim da estação, a chuva serôdia amadurece o grão e o prepara para a ceifa. O Senhor utiliza esses elementos da natureza para representar a obra do Espírito Santo. Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é dado o Espírito Santo para levar avante, de um estágio para outro, o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão representa a conclusão do trabalho da graça de Deus no coração.

A chuva serôdia, amadurecendo a seara da Terra, representa a graça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do homem. Mas, a menos que a chuva temporã haja caído, não haverá vida. A ramagem verde não brotará. Se a chuva temporã não fizer seu trabalho, a serôdia não desenvolverá a semente até a perfeição