sábado, 26 de julho de 2014

O Terceiro Templo e o Anticristo






Com o toque de shofar e de trombetas, foi declarado oficial o plano para a reconstrução do terceiro Templo de Jerusalém.



A Bíblia garante que, no final dos tempos, o templo judeu será reconstruído em Jerusalém. Será o Terceiro Templo:
- O primeiro templo foi construído por Salomão e destruído em 586 A.C.
- O segundo templo foi construído em 535 A.C. por autorização de Artaxerxes e destruído em 70 D.C. pelos romanos.
- O próprio Senhor Jesus assim disse, referindo-se ao templo como o lugar santo:

"Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda;" Mateus 24.15

"E [na terra santa] braços serão colocados sobre ele, que profanarão o santuário e a fortaleza [espiritual], e tirarão o sacrifício contínuo [ofertas diárias de holocausto], estabelecendo abominação desoladora [provavelmente um altar para um deus pagão]." Daniel 11.31

"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia [ao menos que o grande e previsto dia da partida daqueles que professaram a fé para tornarem-se cristãos tenha chegado], e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição (condenação), O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, comoDeus, no templo de Deus, querendo parecer Deus." II Tessalonicenses 2.3-4

Desde que Israel reconquistou a parte oriental de Jerusalém na guerra dos seis dias (1967), o maior sonho do povo judeu é a reconstrução do templo. Há informações de que Israel há muito já dispõe de todo o material necessário, e que a obra será conduzida rapidamente, quando chegar a hora... O templo só não foi ainda reedificado porque na área do antigo templo está edificada a Mesquita do Domo da Rocha, dos mulçumanos. Falar em derrubar esta mesquita hoje em dia, seria o mesmo que declarar guerra aos árabes (mulçumanos)!

"Que a Tua vontade seja a rápida reconstrução do Templo em nossos dias..." Esse pedido a Deus, recitado três vezes ao dia nas orações judaicas, expressa um desejo que faz do Monte do Templo em Jerusalém os 35 acres potencialmente mais instáveis do mundo.[1]

Escavações estão sendo feitas por baixo da área da esplanada do templo, os judeus já começam a acreditar que a área exata do antigo templo seria um grande pátio situado ao lado da Mesquita. Em se confirmando, o templo seria reerguido ao lado da Mesquita. Interessante é que esta área fica exatamente em frente ao Portão Dourado de Jerusalém, porta pela qual Jesus entrou sendo aclamado como Rei, no Domingo de Ramos. Os judeus lacraram este portão por entenderem que, quando o Messias vier, Ele entrará por esta porta.


Candelabro do terceiro Templo já está pronto e à mostra no Instituto do Templo

O líder dos Fiéis do Monte do Templo, Dr. Gershon Salomon, que é um dos defensores mais conhecidos e declarados de um templo reconstruído, afirma: Eu creio que essa é a vontade de Deus. Ele [o Domo da Rocha] deve ser retirado. Devemos, como sabem, removê-lo. E hoje temos todo o equipamento para fazer isso, pedra por pedra, cuidadosamente, embalando-o e enviando-o de volta para Meca, o lugar de onde veio.[2]

Afirmações como essa estão carregadas de emoção e são defendidas com convicção. Qualquer atividade relativa ao Monte do Templo certamente criará o caos e trará reprovação de uma ou mais entidades religiosas ou políticas envolvidas. No entanto, o sonho de reconstruir o templo é realista e biblicamente correto; um dia ele se realizará. A Bíblia ensina explicitamente que a reconstrução se tornará realidade. Mas a alegria será passageira e a adoração será interrompida. Como veremos através de alguns tópicos da história e da Bíblia, o novo templo não será nem o primeiro nem o último a ser erguido. Sua construção é certa, mas os dias turbulentos que a acompanharão também.

O rabino Chaim Richman, diretor internacional do Instituto do Templo, é apontado como o mais provável a assumir a função de sumo sacerdote logo após a reconstrução; ele também liderará o Sinédrio, cujo lista de futuros membros, preparada por rabinos, já está pronta

O Ateret Cohanim fundou uma yeshiva (escola religiosa) para a educação e o treinamento dos sacerdotes do templo. Sua tarefa é pesquisar regulamentos, reunir levitas qualificados e treiná-los para um sacerdócio futuro.

Muitas yeshivas surgiram em Jerusalém para fazer preparativos para a eventualidade de culto no templo reconstruído e funcional. Estão fazendo roupas, harpas, plantas arquitetônicas geradas em computador. Alguns rabinos estão decidindo quais inovações modernas podem ser adotadas num templo novo. Além disso, eles estão fazendo esforços para ter animais kosher (puros) para sacrifício, inclusive novilhas vermelhas. E algumas pessoas continuam a orar no Monte do Templo para ajudarem a preparar o caminho.

Reconstrução do templo e o Anticristo:
Apesar de que a esperança judaica para o próximo templo é que ele seja o templo messiânico, a Bíblia deixa claro que ele será, na verdade, o templo transitório do Anticristo.

"Deixar de fora do tribunal que está fora do templo e não medi-la, pois foi dado às nações, e eles pisarão a cidade sob os pés por 42 meses." Apocalipse 11.02

"E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana, mas no meio da semana ele vai acabar com o sacrifício ea oferta de grãos e sobre a asa das abominações virá aquele que faz desolação, até mesmo a destruição, que está determinada, se derramou sobre aquele que faz desolado." Daniel 9.27

"Então, após a 62 semanas o Messias será cortado e não tem nada, e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário". " Daniel 9.26

Em algum tempo (não muito distante!) o antigo Templo do Senhor será reedificado por Israel (literal e fisicamente falando);

Surgirá no cenário do mundo a pessoa do anticristo (que será um judeu), uma espécie de líder político ou governante mundial, ateu em essência, defensor da ciência e cheio de poderes paranormais;

Israel fará uma aliança com o anticristo no início da septuagésima semana de Daniel (Dn 9:9-27);

Até a metade desta semana, o anticristo oferecerá paz e segurança, e aparentará ser um homem bom, porém, sendo a sua natureza má, e sendo ele uma espécie de encarnação de Satanás, na metade desta semana fará cessar a sua aliança com Israel;

Iniciar-se-á o período chamado de Grande Tribulação.
Israel será atacado pelo rei do norte e seus aliados, e os derrotará (Ez cap. 38-39);


Israel sofrerá uma perseguição terrível (Apoc cap. 12 e 13);

Será já o final da Grande Tribulação! O anticristo reunirá as nações do mundo para "dar um basta a questão judaica" - Será a Batalha do Armagedom! Israel estará sitiado e parecerá que a sua história terá chegado ao fim!

Então o anjo tocará a sétima trombeta, os céus se abrirão, e o Messias virá VISÍVEL A TODO OLHO para livrar o seu povo! (Zc 14:3-11; Ap 1:7; 16:16-21);

Será estabelecido por Cristo o Seu REINO MILENAR, e Israel será a cabeça das nações e JERUSALÉM a capital religiosa do mundo (Dt 28:13; Is 62:1-7 e Is 2);

Deus fará uma nova aliança com ISRAEL (Jr 31:31-34);

Depois do milênio Deus criará uma nova terra e novos céus, onde Israel e outras nações salvas habitarão eternamente (2a. Pe 3:7-14; Ap 21).

O fato de Israel ter sido restabelecido como nação em 1948, de Jerusalém ter sido reconquistada em 1967 e dos judeus estarem fazendo esforços cada vez mais significativos para a construção do terceiro templo, demonstra que estamos chegando perto do fim da atual era da Igreja e do início da Tribulação. O cenário divino para o fim dos tempos está tomando forma e o centro das atenções é a reconstrução do templo em Jerusalém. A mão de Deus está agindo.

Fontes:
Richard N. Ostling, "Time for a New Temple?" ("Tempo para um Novo Templo?") Revista Time, 16 de outubro de 1989.
Gershon Salomon citado em Patti Lalonde, "Building the Third Temple" ("Construindo o Terceiro Templo"), This Week in Bible Prophecy Magazine, abril de 1995, p. 22.

| Autor: Wilma Rejane

Reflexão Setenta Vezes Sempre


"Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete." Mateus 18.21, 22
Qual o valor do perdão? Antes de aplicar esse texto, vamos fazer uma trajetória da vida do Apóstolo Pedro no ministério de Jesus, pois é justamente daí que vamos entender o valor do perdão.
Fazendo um passeio nos evangelhos, vemos que o apóstolo Pedro sempre se mostrou impulsivo diante da novidade da mensagem de Cristo e também foi o apóstolo que fez as maiores armações que conhecemos, como por exemplo:


"Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna."
E na mesma proporção em que afirmava coisas como estas, também pronunciava palavras que mostravam sua imaturidade diante do ministério de Cristo e do conhecimento do Reino e sua impulsividade o levou a afirmar ante a iminente prisão de Cristo que morreria com ele, mas nessa afirmativa, pronunciou a mais dura e cruel lição de sua vida, onde teve que aprender o que era realmente a natureza humana, a negação a Cristo, nessa negação Pedro se sente um traidor.
Bom, voltemos ao perdão. Vemos no ministério de Cristo a desconstrução de afirmações que a cultura da época dava como correta, como por exemplo a lei de Talião que dizia que se alguém pecar contra você deveria receber na mesma moeda.


"Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé" Exodo 21.24
E essa justiça é baseada na vingança, mas com Cristo a coisa é diferente, a filosofia é o amor e não há espaço para o ódio, mas somente para misericórdia e a paciência com o próximo. Assim, o Mestre desnudou a nossa natureza e nos mostrou que por mais que nos esforcemos não há como mudarmos, a não ser que haja algo maior que nos transforme e nos leve ao amadurecimento. Nisso mora o segredo de nascer de novo, viver um novo princípio que não é o seu, mas o de Deus. E durante 3 anos Cristo ensinou os seus amigos sobre esse segredo do Reino de Deus, que não era templo, nem lei, mas coração.
No percurso da vida do Apóstolo Pedro, podemos compreender que para nascer de novo, por mais que Pedro fizesse belas afirmações, mas elas ainda não atingiram seu local de morada, o coração e com isso, movido pelo ódio, tirou a orelha de Malcon e por medo e vergonha negou a quem mais amava. A partir desses acontecimentos Pedro se reduz e não consegue mais se olhar no espelho pelo que fez e assim, ele descobre o quão ruim é a sua natureza, começa seu parto, durante os 3 dias em que Cristo adormece, o velho Pedro também, justamente para renascer com seu Mestre.
Nesse renascer, Pedro descobre o caminho do descanso e do perdão, não só no sentido de ser um perdoador, mas principalmente o de ser perdoado e numa fogueira perto da praia, Pedro sente em seu Mestre não a repreensão, mas a magnitude de seu amor.


"E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros.
Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas.
Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras.
E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me." João 21.15-19
O caminho do perdão é necessário se quisermos seguir a Cristo, se nos denominarmos cristãos devemos nos assemelhar ao mestre e este mais do que ninguém se sentiu traido, pois fora aqueles que criou e amou, o levaram a morte tão cruel. Mas mesmo assim, orou por eles pedindo perdão. Seu principal ensinamento sobre oração colocou justamente nesse critério: "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores" e esse perdão não é apenas da boca pra fora, mas vem direto do coração, um coração transformado perdoa.
Todo esse caminho representa nossa trilha rumo ao destino que nos espera via o caminho estreito, que é árduo e nos conduz a um crescimento profundo, negando-se a cada dia e deixando que Cristo seja o guia e luz de nossas vidas.
Devemos abrir mão de nosso direito de ter razão sobre tudo e sobre todos para poder deixar que o amor ao próximo seja a nossa verdadeira razão de existir, mesmo que diante de grande ódio e sentimento de injustiça Cristo nos ensina que devemos abrir mão desses sentimentos, para dar lugar a misericórdia e o amor e somente assim poderemos crescer no Reino dos Céus.
Parafraseando um certo autor, a escolha do título Setenta vezes sempre é para mostrar que esse é a nosso destino para ser um discípulo de Cristo, lembra que o apóstolo Paulo afirma sobre o amor?


"A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem." Romanos 12.17, 21

Pastor Wanderley Aulucci

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Quantas vezes olhamos para o alto em meio a tribulação e perguntamos onde está Deus?


Algumas vezes, durante a dificuldade que você está passando, já olhou para o céu e perguntou ‘Senhor, porque isso está acontecendo comigo?’

Nos momentos em que não vemos nada de bom restar e estamos longe de ver resultados positivos, vemos que tudo vai de mal a pior, então prontamente surge em nossa boca o produto de nosso pensamento, que é o que está acontecendo? Por que isso está acontecendo?

E às vezes parece que nós sabemos de tudo e Deus não sabe de nada. Às vezes queremos ensinar a Deus como Ele tem que atuar, como se Ele tivesse nascido ontem.

Às vezes pensamos que Deus está falhando, que está vendo todo o mal que nos acomete e não está atuando como deveria atuar, mas, na realidade é nós que não sabemos de nada. Por mais que nós queiramos presumir como tem que ser as coisas, presumir como solucionaríamos os problemas que surgem, ainda assim não sabemos de nada.

Muitas vezes queremos dar lições em Deus, de como Ele tem que atuar, como se Ele fosse nosso empregado e tivesse que obedecer aos nossos gostos e prazeres.

Às vezes nos esquecemos de nossa posição e que não somos senhores e sim servos, que não podemos mandar ou obrigar a Deus que Ele atenda aos nossos caprichos.

A Bíblia nos diz o seguinte: “Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou dirá a tua obra: Não tens mãos?”.

Em determinadas ocasiões somos pressionados pelo calor do momento em que estamos vivendo e observando os resultados que queremos observar, podemos chegar ao ponto querer colocar Deus contra a parede.

Talvez no dia da provação, nos momentos de situações difíceis, sua alma fique abatida, mas, ainda que você não esteja vendo Deus agir, pode confiar que Ele permanece fiel, e está atuando.

Pode ser que todas as portas se fechem, que os recursos se acabem, mas permaneça confiante que Deus atuará porque Ele tem cuidado de seus filhos.

Deus nos fala em sua palavra algo muito importante, observe:

‘Assim diz o Senhor, o Santo de Israel, aquele que o formou: Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos, e acerca da obra das minhas mãos.
Eu é que fiz a terra, e nela criei o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todo o seu exército dei as minhas ordens’. (Isaías 45:11-12)

Nunca duvide que Deus é soberano e sábio, que Ele conhece a forma perfeita para atuar em nossas vidas, que ele tem um tempo perfeito para proceder e que nada Lhe escapa, pois, Ele tem poder sobre tudo e não há nada impossível para Ele.

Confie, creia que Deus está agindo, talvez muitas vezes não estamos vendo, mas Ele está agindo, e virá em nosso socorro no tempo oportuno.

Dependa de Deus, essa dependência será a chave para os melhores resultados que poderíamos imaginar. Deus está trabalhando em nosso favor e as Suas obras terminadas, sempre são perfeitas!


Creia!

EXERÇA A PACIÊNCIA





Existe uma palavra que escutamos frequentemente, porém, não significa que pratiquemos e não gostamos dessa palavra que é PACIÊNCIA. E ninguém gosta dessa palavra porque é sinônimo de ESPERAR, e significa que não veremos resultados rápidos.

Há momentos em que a única coisa que nos resta é ter paciência para receber uma resposta de Deus. Mas na realidade a grande maioria é muito impaciente e se desespera rápido.

Existe alguém na Bíblia que usa muito a palavra paciência, e o com base em sua experiência pode nos falar sobre isso. O salmista Davi nos recomenda: ‘Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor. ’

Davi foi um homem que teve que ter muita paciência, em meio à perseguição que sofria, escrevia seus mais belos salmos e ele nos aconselha a ter paciência Diane de qualquer situação porque, a paciência é a chave para se obter as respostas que necessitamos.

Sábio conselho encontramos no Salmo 37.7, ‘Descansa no Senhor, e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos’. É verdade! Muitas vezes nos inquietamos ao ver que outras pessoas prosperam, mas nós, muitas vezes não, nos preocupamos com as articulações e maldades dos outros contra nós quando na realidade Deus sempre está nos protegendo.

O fato de termos que esperar não significa que Deus não irá nos responder, ao contrário, ao esperarmos no Senhor teremos maior êxito, porque significa que nos submetemos a vontade d’Ele e não nos desesperamos, Deus nos dá a recompensa quando esperamos.

Quando nós esperamos com paciência no Senhor, Ele nos ouve, o salmista Davi disse: ‘Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.

Tenha paciência em meio a qualquer situação em que você estiver atravessando. Não se desespere, não se inquietes, não se preocupes, quando esperas no Senhor com paciência, Deus age em sua vida, Ele olhará para você e escutará seu clamor.

Não importa o tempo que tenhas que esperar, espere com paciência, confiando que Deus te ouvira e responderá assim então, você terá os melhores resultados que se pode obter, porque a paciência em Deus é a chave para abrir as portas para muitas bênçãos.

Tenha paciência, não se desespere!

Autor: Enrique Monterroza

Com o nome do Senhor não se brinca!





Os antigos escribas tinham um zelo e respeito tremendo pelo nome do Senhor. Tamanha era essa reverência que ao copiar os antigos manuscritos das Escrituras, quando chegava a hora de reproduzir o nome de Deus, eles passavam por um rito de purificação para estarem preparados para escreverem o nome do Senhor.

Davi chamou de ímpias e inimigas e chegou a odiar pessoas que usam o nome do Senhor em vão (Sl 139:19-22).

Não tomar o nome de Deus em vão é um princípio imutável, isso está relacionado com a natureza de Deus e não apenas com a Lei de Moisés. O próprio Jesus nos ensinou esse preceito em seu ministério terreno, quando nos ensinou como deveríamos orar.

Preste atenção na oração do Pai Nosso, no versículo que ele falou sobre o Pai: Santificado seja o Teu nome. Jesus não disse a tua face, a tua presença ou coisa parecida, mas se referiu ao nome, que representa tudo o que Ele é, a manifestação da sua pessoa, portanto, deve ser reverenciado de todo o nosso coração.

Na verdade, os patriarcas diziam que o nome de Deus é tão Santo, que não devemos pronunciá-lo.


Toda vez que usamos o nome de Deus para rechear sem necessidade nossa conversa, estamos cometendo o ato de usar o nome do Senhor em vão e entristecemos com isso a presença do Espírito Santo que habita em nós. Para que isso não aconteça, precisamos reconhecer nosso erro, pedir perdão e mudar esse hábito.

Há poder em nossas palavras



Muitas vezes ao proferirmos uma palavra, sem que percebamos abrimos portas para o mundo espiritual, e damos legalidade para o diabo entre em nossas vidas. É preciso quebrar em nome de Jesus essa palavra para que ela não se torne realidade. Nossas palavras negativas não têm mero efeito de ar saindo da boca mas, são como flechas que podem até trazer a morte, como está escrito em Jeremias 9:8 "A língua deles é uma flecha mortal (NVI). Por isso precisamos tomar muito cuidado e evitar alguns tipos de conotações verbais. "A morte e a vida estão no poder da língua (Pv 18:21), essa passagem fala de um princípio real e com consequências diretas e tangíveis sobre as nossas próprias vidas, bem como das pessoas em nosso redor.

Pense nisso!

terça-feira, 15 de julho de 2014

A PAZ DO SENHOR EXCEDE A TODO ENTENDIMENTO


TIPOS DE ORAÇÃO



Os reflexos da batalha espiritual interferem diretamente no plano físico (natural). Nesta batalha muitos personagens participam: Deus, seus anjos, satanás, demônios, feiticeiros e é claro, os crentes em Jesus.

Existem cristãos que desconsideram o plano espiritual, e acham que agindo assim estão escapando de sua responsabilidade nesta batalha, porém os outros personagens lutam fortemente para estabelecer seus domínios.

A igreja de Jesus Cristo é viva e deve estar ativa para guerrear contra as astutas ciladas do inimigo, que opera nas regiões celestiais. “Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas, sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da maldade nas regiões celestiais”. (Efésios 6.12)

· Hierarquia do inferno: Vários grupos organizados comandados por satanás. Assim como os príncipes, primeiros-ministros e presidentes de nações, os principados exercem autoridade sobre outros grupos de demônios que, por sua vez, comandam outros hierarquicamente inferiores.

· As potestades representam outro nível na hierarquia, inferior ao dos principados, mas também muito poderoso, que comanda milhares de demônios.

· Os príncipes das trevas são os demônios que comandam outros que agem em áreas específicas. Enquanto os principados e potestades trabalham exclusivamente no mundo espiritual, para que o homem não veja a glória de Deus, não reconheça Jesus, os príncipes das trevas atuam diretamente contra o Reino de Deus e a Igreja.

· As hostes espirituais da maldade são formadas por tropas, exércitos de demônios, que estão prontos para atacar a qualquer hora e em qualquer lugar onde a batalha for mais renhida. Essas entidades malignas são enviadas a todo instante contra pessoas, grupos ou nações. Exercem autoridade também sobre os homens perdidos e sobre aqueles que rejeitam Jesus.

reino das trevas é tão organizado que não há divisão. Os demônios trabalham unidos. O próprio Jesus reconheceu isso em Mateus 12.25,26. Satanás é o príncipe deste século, e o mundo jaz no maligno.

Conhecemos bem o texto acima mas poucos entendem que estão envolvidos com uma luta que só pode ser vencida nas REGIÕES CELESTIAIS. É através da oração que comunicamo-nos e guerreamos no mundo espiritual. Falamos com Deus, pedimos perdão, ANULAMOS A LEGALIDADE e repreendemos satanás em nome de Jesus.

Ao estudarmos a Bíblia usando o original grego, encontramos a palavra oração descrita por duas palavras diferentes.

· Proseuche – Significa conversar (prosear) com Deus

· Deesis – significa implorar, suplicar ao Senhor.

Os três focos da oração:

1º Motivo – Deus no centro das orações: Centramos Deus em nossas orações quando elas são dirigidas diretamente a Ele. Visando sua pessoa, seu poder e sua presença. Neste caso oramos para prestar-lhe gratidão, louvor e adoração.

2º Motivo – Nós no centro das orações: Neste tipo de oração centramos nossas necessidades pessoais, apresentando a Deus toda a nossa aflição e circunstância. Neste caso, fazemos orações de petições e orações de consagração.

3º Motivo – Os outros no centro das orações: Nesta oração tomamos o papel de sacerdote, levando a Deus a necessidade de outras pessoas. É a chamada oração de intercessão.

Tipos de oração:

· Oração de arrependimento:

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2ªCr 7.14)

O pecado afasta espiritualmente o homem de Deus. O cristão que mantém uma vida de pecados e não confessa ao Senhor com arrependimento, não pode ser “espiritual”, pois, está morto espiritualmente pelo pecado. Este crente não poderá manter uma vida de oração, pois, o vínculo espiritual com Deus estará cortado (aguardando arrependimento). Quando nos arrependemos, mostramos a Deus que reconhecemos o que fizemos e ao mesmo tempo estamos tristes pela situação que ocorre ou ocorreu conosco.

No Salmo 51 Davi ora a Deus uma oração de arrependimento. Ele tinha errado feito diante de Deus, cometeu adultério e posteriormente assassinato, duas coisas, dentre muitas, que Deus abomina.

Mas o importante neste salmo é que Davi não só reconheceu seu erro, mas, também a necessidade de ser perdoado, liberto e curado. (vs7). Quando nos arrependemos e pedimos perdão, somos então ouvidos por Deus. “Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração que fizer neste lugar” (2 Cr 7.15).

· Oração de súplicas:

A oração de súplicas é muito especial diante de Deus. Geralmente quem as faz tem o coração quebrantado pelo próprio Deus. A súplica salta as esferas do raciocínio e das convenções humanas. Quando entramos neste estado, temos a tendência de nos entregar totalmente a Deus. Todo empecilho, toda impossibilidade, passa a ficar pequena neste momento e isto move o coração do Pai.

“Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; e um coração quebrantado e contrito não desprezarás ó Deus”. (Sl 17)

Deus sempre responde um coração em súplica, quebrantado, assumido das suas necessidades. Este tipo de oração faz Deus “mudar” de veredicto com relação a ordem que Ele mesmo deu. (2 Rs 20:1-11).

Nesta passagem vemos Deus avisando ao rei Ezequias, que ele morreria, mas, após a súplica deste rei a Deus, vemos como a oração dele moveu o coração de nosso Senhor.

“Volta e dize a Ezequias, capitão do meu povo: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi teu pai: Ouvi tua oração, e vi tuas lágrimas; eis que eu te sararei, ao terceiro dia subirás à casa do Senhor” (2Rs 20.5).

A súplica move o coração de Deus porque ela vem da nossa alma, do nosso coração. Não escondemos nada de Deus, e Ele com o seu olhar profundo enxerga nossa petição sincera e honesta.

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”. (Tg 5.16b)

· Oração detalhada:

“Ó Senhor dos exércitos! Se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas, lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha”. (1 Sm 1:11)

Ana orou a Deus, pois, desejava ser mãe, porém ela não pediu qualquer filho a Deus. Observe que além de pedir lago que aparentemente era impossível, ela ainda detalhou o seu pedido: “Eu quero um filho homem”. Ana definiu para Deus o que ela esperava. É claro que sabemos que a vontade de Deus deverá ser sempre prioridade, porém, Deus também quer ouvir de nós o que exatamente queremos.

Entenda que Deus quer saber exatamente o tipo de petição queremos fazer.

· Oração intercessória:

“Busquei ente eles UM HOMEM que TAPASSE o muro e se COLOCASSE NA BRECHA perante mim A FAVOR DESTA TERRA, para que eu não a destruísse, mas, a ninguém achei.” (Ez 22:30)

Interceder nada mais é do que se interpor, colocar-se entre uma pessoa ou situação e Deus.

Em toda a Bíblia temos vários exemplos de intercessão:

· Abraão intercede por Ló em Sodoma (Gn 23:23-33)

· Moisés intercede pelo povo no deserto (Ex 33:12-17)

· Esdras intercede pelos exilados que voltaram a Israel (Ed 9:1-15)

· Daniel intercede por Israel e os acontecimentos futuros (Dn 9:1-19)

· Jesus intercede por todos os seus discípulos (Jo 17:1-26)

· Jesus intercede por Pedro (Lucas 22:31-32)

Interceder é ir até Deus não por causa de si mesmo, mas, por causa dos outros. O intercessor se coloca no lugar do sacerdote, entre Deus e o homem, lutando pela sua causa.

· “E vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6:18b)

· “Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas” (Fp 1-4)

· “Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5:16)

A igreja tem que ter por marca a intercessão. Sem intercessão somos cristãos fracos, abatidos e sem intimidade com Deus. Temos que interceder pelo nosso País, Estado, família, igreja, pastores, ministérios, para que tudo vá bem à nossa volta.




· Oração de Guerra:

“...então ordenou-lhe Jesus: Vai-te satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás. Então o diabo o deixou, e eis que vieram os anjos e O serviam” (Mt 4:10-11)

Infelizmente muitos cristãos não sabem sua real posição no mundo espiritual e por isso se tornam fracos, sem autoridade, e se amedrontam facilmente diante dos ataques do inimigo. Estes amplificam o poder de satanás e seus demônios, tornando-os em seus pensamentos mais poderosos do que realmente são..

Algumas falhas são características destes cristãos desinformados de suas reais posições, são elas:

· Ao passar por um “despacho”, tem medo de repreender e anular em oração aquela feitiçaria

· As vezes cometem até o gravíssimo erro de pronunciar a frase: “Sangue de Jesus tem poder”

· Não evangelizam espíritas, pais de santo, ou macumbeiros com medo da retaliação

· Sofrem ataques espirituais Durant o sono ou durante a madrugada e não sabem repreender o mal

Para isso é necessário entendermos que muitas vezes nossa oração dever ser “dirigida a satanás”. O diabo é um ser, uma criatura. Assim como os anjos estão ao nosso redor e não os podemos ver, os demônios também estão ao nosso derredor (e em alguns casos ao redor) e podem ouvir o que falamos.

O Senhor Jesus repreendeu diretamente satanás quando estava sendo tentado no deserto, e graças a este fato, satanás se retirou e os anjos passaram a servir-Lhe. Da mesma forma quando Pedro estava oprimido pelo diabo, Jesus falou diretamente com o demônio. A oração de guerra consiste em declararmos ao inferno a sua derrota e mostrarmos ao inimigo que estamos conscientes de nossa posição e nossos direitos em Cristo Jesus.

É importante saber que apesar da nossa autoridade, não é nada aconselhável afrontarmos o diabo se estivermos vivendo uma vida de pecado e desobediência. O pecado gera LEGALIDADE (direito legal) para o demônio não atender nossa ordem e até nos retaliar.

Portanto, devemos aprender a viver uma vida de real santificação e arrependimento, e assim poderemos ser uma verdadeira bomba atômica contra o inferno e seus demônios.





(Apostila de Estudos Ministério Apostólico Atos)

O que é ser Levita?



Salmos 134- Antes de começarmos o assunto, gostaríamos de fazer uma distinção que é muito necessária, ser músico cristão não significa ser Levita. Nem todo músico é Levita, mas todo Levita deve ser um bom músico. 

O que é ser Levita?

Sua origem está na tribo de Levi, uma das doze(12) tribos de Israel, e esta tornou-se destacada entre as demais no episódio da idolatria do povo de Israel ao bezerro de ouro ( Ex.32:26), e a partir deste momento, esta família teve real importância na vida e no culto Israel.

Tal importância levou Moisés dedicar um livro do Pentateuco a esta tribo, o livro de Levíticos; tiveram uma missão de maior responsabilidade: cuidarem do Tabernáculo (Nm.1:49-54).

Nessa época a música não estava associada ao serviço do culto. O Levita auxiliava o Sacerdote no culto e nas obrigações do Tabernáculo: Levita auxilia no culto!!!

Foi Davi, quem agregou a música ao culto judaico, e separou dentre esta tribo os que eram hábeis e de vocação à ministrarem ao Senhor com instrumentos e com vozes. Em I Cr.23:13,26-32, encontramos uma descrição clara da missão do Levita e de sua função. No cap. 25:1 nos mostra como estavam agrupados estes Levitas para o serviço do culto.Observe o texto:

v.1- eram 03(três) os líderes deste ministério;
v.2- estavam todos sob uma liderança;
vs.2,6- tinham a missão de profetizarem através da música à casa de Israel;
vs.7,8- havia instrumentistas (mestres e discípulos) e um grande coral(mestres e discípulos), totalizando 288 mestres e 4.000 que tocavam e ministravam com cânticos ao Senhor.

Podemos, então, entender que Levita é alguém:

- que sabe SERVIR;
- que entende o seu papel e sua missão no culto(II Cr.3:3-14; 29:31; Ed.8:15-20);
- que sabe ser Adorador(Sl.134; 84:4).

Vocação.

Acredito que vocação é muito mais que simples aptidão ou dom natural. Ter talento para determinada função na vida e principalmente na Igreja, não representa, necessariamente, que isso seja vocação. Na verdade hoje enfrentamos uma certa crise no min. de louvor como um todo. Identificar realmente quem é vocacionado ao min. Levítico é um grande desafio. Vocacionado é ser separado por Deus à exercer determinada função, veja(Ef.4:11,12; At.13:1-3).

Uma grande verdade que precisamos concordar: “Deus não chama apenas os capacitados, mas capacita aos Seus vocacionados”.(Ex.35:30-36:1,2).

A Bíblia nos admoesta que é pecado alguém exercer o min. de Levita e Sacerdote que não tenha sido vocacionado a esta função, veja(I Rs.12:31-33;13:33-34).

Que possamos identificar em primeira instância alguns elementos importantes e básicos em nossa vocação:

- Não existe Vocação sem antes uma genuína Transformação e Regeneração do Espírito Sto. em nossas vidas. É necessário Nascer de Novo;

- Jesus nos chamou para sermos Discípulos e não adoradores profissionais.

Nossa missão é sermos discípulos do Bom Mestre. A adoração é conseqüência de uma vida de comunhão com o Mestre Jesus. Adorar é aprender com o Senhor no caminho, a isso, eu chamo de Vocação;
- Vocação é ter chamada Levítica, mas um coração Samaritano veja (Lc.10:32-35);

Aqui fica-nos o desafio de fazermos a diferença, em nosso ministério e em nossas vidas.


Em Cristo
James Clay
http://www.vidanovamusic.com
jamescley@hotmail.com



A IGREJA DE JESUS CARECE DE LEVITAS FIÉIS

Texto: Juízes 17 e 18

Aprendamos com os erros que o levita Jônatas, descendente de Gérson, filho de Moisés, cometeu:

1o.) A Igreja precisa de levitas submissos à vontade do Espírito Santo:

Jz 17:8 “Este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse conveniente. Seguindo ele o seu caminho...”
Jz 17:9 “E ele lhe respondeu: Sou levita de Belém de Judá, e vou peregrinar onde achar conveniente”.
A diferença para com os servos de Deus da Igreja de Antioquia: Atos 13:1-4
Ora, na Igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. (2) Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. (3) Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram. (4) Estes, pois, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.



Nadabe e Abiu, filhos de Arão, são exemplos de levitas rebeldes: Levítico 10:1 e 3

Ora, Nadabe e Abiu, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário e, pondo neles fogo e sobre ele deitando incenso, ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que ele não lhes ordenara. (2) Então saiu fogo de diante do Senhor, e os devorou; e morreram perante o Senhor.
Jz 18:3 tem as perguntas que os espiões da tribo de Dã fizeram ao levita. Estas perguntas, se respondidas com sinceridade, desmascaram qualquer levita rebelde: “quem te trouxe para cá? Que estás fazendo aqui? O que é isto que tens aqui?”.


2o.) A Igreja precisa de levitas libertos do deus Mamon:

Jz 17:10 “Então lhe disse Mica: fica comigo, e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, o vestuário e o sustento. E o levita entrou”.
Jz 18:4 (aos espias da tribo de Dã) “Assim e assim me tem feito Mica; ele me assalariou, e eu lhe sirvo de sacerdote”.
Jz 18:18-20 (quando 600 homens de Dã vieram saquear a casa de deuses de Mica) “Quando eles entraram na casa de Mica, e tomaram a imagem esculpida, o éfode, os terafins e a imagem de fundição, perguntou-lhes o sacerdote: que estais fazendo? (19) E eles lhe responderam: Cala-te, põe a mão sobre a boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote. Que te é melhor? Ser sacerdote da casa dum só homem, ou duma tribo e duma geração em Israel? (20) Então alegrou-se o coração do sacerdote, o qual tomou o éfode, os terafins e a imagem esculpida, e entrou no meio do povo”.
O plano de Deus era de que os levitas não fossem seduzidos pelas riquezas. Por isso eles não tiveram herança na divisão da terra, senão as 48 cidades onde habitar.
Josué 13:14 Tão somente à tribo de Levi não deu herança; as ofertas queimadas ao Senhor, Deus de Israel, são a sua herança, como lhe tinha dito. (33) Contudo, à tribo de Levi Moisés não deu herança; o Senhor, Deus de Israel, é a sua herança, como lhe tinha dito”.
Eis o ensino do apóstolo Paulo acerca das riquezas, em I Timóteo 6:7ss:
Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos daqui levar; (8) tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes. (9) Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. (10) Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Jesus mesmo explicou sobre a impossibilidade de servir ao “senhor riquezas” em Mateus 6:24: Ninguém pode servir a dois Senhores; porque ou já de odiar a um e amar a outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (ou Mamon).

3o.) A Igreja precisa de levitas arautos de Deus!

Jz 18:5 e 6 “Então lhe disseram: Consulta a Deus, para que saibamos se será próspero o caminho que seguimos. (6) Ao que lhes disse o sacerdote: Ide em paz; perante o Senhor está o caminho que seguis”.
Jônatas, o levita rebelde, sabia que lucraria “profetizando” o que os homens queriam ouvir.
A pouco mencionei a Igreja de Antioquia, quando o Espírito Santo mandou aquela Igreja apartar a Barnabé e a Paulo para uma obra específica. Pois bem, naquela primeira viagem missionária houve um fato que bem pode ilustrar o procedimento do verdadeiro levita fiel. Conforme Atos 14:8ss:
Em Listra estava sentado um homem aleijado dos pés, coxo de nascença e que nunca tinha andado. (9) Este ouvia falar Paulo, que, fitando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, (10) disse em alta voz: levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou, e andava. (11) As multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a voz, dizendo em língua licaônica: fizeram-se os deuses semelhantes aos homens e desceram até nós. (12) A Barnabé chamavam Júpiter e a Paulo, Mercúrio, porque era ele o que dirigia a palavra. (13) O sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trouxe para as portas touros e grinaldas e, juntamente com as multidões, queria oferecer-lhes sacrifícios. (...) E dizendo isto, com dificuldade impediram as multidões de lhes oferecerem sacrifícios. (19) Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e de Icônio e, havendo persuadido as multidões, apredrejaram a Paulo, e arrastaram-no para fora da cidade, cuidado que estava morto. (20) Mas quando os discípulos o redearam, ele se leantou e entrou na cidade. No dia seguinte partiu com Barnabé para Derbe. (21) E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia (da Psídia).
O profeta Jeremias é um exemplo de verdadeiro levita profeta e das conseqüências que isto pode trazer. Jr 20:
Ora Pasur, filho de Imer, o sacerdote, que era superintendente da casa do Senhor, ouviu Jeremias profetizar estas coisas (inclusive com um ato profético de quebrar a botija – cap 19) (2) Então feriu Pasur ao profeta Jeremias, e o meteu no cepo que está na porta superior de Benjamim, na casa do Senhor. (...) (9) Se eu disser: não farei menção dele, e não falarei mais no seu nome, então há no meu coração um como fogo ardente, encerrado nos meus ossos, e estou fatigado de conte-lo e não posso mais. (10) Pois ouço a difamação de muitos, terror por todos os lados! Denunciai-o! Denunciemo-lo! Dizem todos os meus íntimos amigos, aguardando o meu manquejar; bem pode sr que se deixe enganar; então prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele. (11) Mas o Senhor está comigo como um guerreiro valente...!
Apresente-se ao serviço do Senhor com a disposição de cumprir exatamente os planos que Ele tem para sua vida. Cumpra a vontade do Espírito Santo e não se deixe levar pelo amor ao dinheiro (cuide para que o espírito de sedução não conquiste seu coração, pois ele leva o crente a colocar a bênção acima do provedor da bênção). Disponha-se a ser nada mais do que um arauto do Rei Jesus. A Ele toda a glória!
Por James Clay

A Face Desconhecida de Jesus



“Por aquele tempo ouviu Herodes, o tetrarca, a fama de Jesus, e disse a seus servos: Este é João Batista; ressurgiu dos mortos, e por isso nele operam estes poderes miraculosos” (Mt.14:1).

Depois de haver ordenado que João fosse degolado, Herodes passou a ser assombrado pela culpa. Depois de passado o efeito da bebida, ele se deu conta de que havia sido manipulado. Agora, ouvindo sobre os milagres que Jesus fazia, julgou que João havia voltado dos mortos para assombrá-lo.

Por que razão Herodes confundiu Jesus com João? Será por serem primos? Não! O fato é que Jesus, ao receber a notícia da morte de seu primo, foi para o deserto, lugar onde João desenvolvera seu ministério, e ali, realizou milagres, e alimentou uma multidão com cinco pães e dois peixinhos.

O cenário em que Jesus fizera tal milagre era o mesmo em que João conclamara seu povo ao arrependimento. Mesmo afastado da sociedade, frequentando lugares inóspitos como o deserto, a mensagem de João ecoou nos palácios e nas avenidas dos grandes centros urbanos da época.

O excêntrico profeta, que se alimentava de mel e gafanhotos, e se vestia como um eremita, tornou-se uma ameaça ao status quo. Principalmente, quando passou a denunciar os erros praticados pelas autoridades. Nem o rei fora poupado, pois tomara por esposa Herodias, a mulher de seu próprio irmão.

Alguém teria que calá-lo a qualquer custo. Porém, Herodes deparava-se com outro problema: a grande popularidade de João. Mandar matá-lo poderia provocar uma reação inusitada na população. Portanto, executar o profeta seria um suicídio político.

A alternativa foi tirá-lo de circulação por algum tempo, até que sua popularidade caísse. E para isso, Herodes ordenou sua prisão. Aparentemente, o problema estava resolvido. Mas havia alguém que ainda não estava satisfeito: Herodias. Para ela, o problema não era apenas político, mas pessoal. Sua honra precisava ser lavada.

“Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou tanto a Herodes, que este prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse. Então ela, instruída por sua mãe, disse: Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista” (6-8).

Era agora ou nunca!
Herodes caiu como um pato! Encantado pela sensualidade de sua enteada, o rei prometeu lhe dar qualquer coisa. Em outra passagem correlata, diz-se que Herodes ofereceu até metade do seu reino, caso ela quisesse. Havia algo mais valioso do que a metade do seu reino: A cabeça daquele anunciava a chegada do reino de Deus. O próprio Jesus dissera que dentre os nascidos de mulher, ninguém era maior do que João. Mesmo triste em ter que tomar uma decisão que lhe custaria a popularidade, Herodes, o rei fantoche, “mandou degolar a João no cárcere. A cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe. Então chegaram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepultaram. Depois foram anunciá-lo a Jesus” (10-12).

Qual seria a reação de Jesus? Uma explosão de raiva? Não! Amaldiçoaria Herodes? Nem pensar. Em vez disso, Jesus retirou-se para o lugar onde tivera Seu primeiro encontro com João, depois de adulto. Naquele momento de dor,Jesus preferiu o silêncio e a solidão. Era a hora de revelar Sua outra face. E sabe qual foi a resposta de Jesus a Herodes?

O texto diz que quando o povo soube onde estava Jesus, “seguiu-o a pé desde as cidades.” Jesus poderia ter dito: Deixem-me em paz! Respeitem o meu luto! Em vez disso, quando viu a multidão, “possuído de grande compaixão para com ela, curou os seus enfermos” (v.14). Eis a resposta que Jesus deu a Herodes. No mesmo cenário onde João desenvolvera seu ministério, Jesus agora fazia obras ainda maiores. Herodes até poderia calar a voz de um profeta, mas não poderia impedir a expansão do Reino de Deus. Mas não pára aqui.

Como Rei, Cristo demonstrou possuir um perfil completamente diferente de Herodes e dos demais reis deste mundo. Herodes estava preocupado era com sua popularidade. Jesus se preocupava com o bem-estar dos que O seguiam. São motivações completamente opostas. Herodes era movido pelo amor-próprio.Jesus era movido por compaixão.

Veja o que diz o texto:
“Chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada. Despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si” (15).

Quem ousaria dizer o que Jesus deveria ou não fazer?
Jesus não era marionete nas mãos de ninguém, nem mesmo dos Seus discípulos. O Jesus que tem sido difundido em nossos dias não passa de uma caricatura, uma espécie de Cristo Genérico, que vive em função dos caprichos dos seus seguidores. E muitos crentes acham que podem até “seduzi-lo” com suas danças e performances. Se agradá-lO suficientemente, a ponto de deixá-Lo ‘fora de si’, pode-se pedir o que quiser, que Ele atende imediatamente.

Quanta tolice.
Mas a culpa não é deles. Como a culpa não era da enteada de Herodes. Ela foi apenas massa de manobra nas mãos de sua mãe. A culpa é dos líderes, que se acham detentores do monopólio do reino dos céus. Mais duro juízo virá sobre eles. São guia de cegos! E por causa deles, muitos profetas genuínos têm sido calados em nossos dias.

Anos atrás, tínhamos um programa de rádio no Rio de Janeiro, que estava alcançando uma grande audiência. O dono de umas dessas indústrias religiosas, mandou chamar o dono da emissora em sua catedral em SP para uma reunião. Lá ofereceu-lhe uma maleta com trezentos mil dólares para que fôssemos tirados do ar. O dono da rádio, nosso amigo há muitos anos, perguntou a razão que o levara a fazer tal proposta. Sabe o que ele ouviu do tal líder?

- Neste ramo de negócios só há duas maneiras de se manter. Primeiro é fazendo-se ouvir, e segundo é fazendo calar a concorrência.

Este mesmo líder tinha um programa nesta emissora que era precedido por uma programação espírita afro-brasileira. O dono da rádio ofereceu-lhe aquele horário, dizendo que os espíritas não conseguiriam pagar por causa do aumento no preço. Sabe o que ele fez? Ofereceu pagar pela manutenção da programação espírita, para que seu programa não perdesse aquela audiência. Por vários anos, o programa de macumba foi mantido pelas ofertas e fogueiras santas daquela ‘igreja’.

Tenho pena das filhas de Herodias! Elas dançam conforme a música. Mas não tenho pena de Herodes, nem tampouco de Herodias. Em vez disso, glorio-me na valentia dos profetas cuja cabeça acaba num prato, por não negociarem com a verdade.

Os discípulos de Jesus acharam que poderiam ditar o que Jesus deveria fazer naquele instante. Foi, de fato, um momento decisivo em Seu ministério. Se Jesuscedesse, Ele Se tornaria mais uma marionete nas mãos dos Seus seguidores. Em vez de despedir da multidão, Jesus lhes disse: “Não é preciso que se retirem. Dai-lhes vós de comer” (16).

E há quem se atreva a querer colocar Deus contra a parede!

Se Ele é Deus, Ele é quem dá as ordens.

Ele não é rei de enfeite. Nem fantoche de ninguém.

Quando nos sentamos no banco carona de um carro, vemos a face direita de quem o conduz. Esta é a face da autoridade. Mas se a pessoa que conduz o veículo trocar de lugar com a que está no carona, em vez da face direita, sua face esquerda é que será vista. Nos acostumamos tanto com a face esquerda deCristo, isto é, com o Cristo que Se entrega, que Se faz servo, que acabamos estranhando, quando O vemos de outro ângulo, em Sua majestade e poder.

De fato, Cristo Se fez servo. Revelou-nos a Sua face de compaixão e amor. Mas isso não nos dá o direito de achar que Ele viva em função de nossos caprichos, e que nossos pedidos lhe soem como uma ordem.

O mesmo Cristo que esvaziou-Se, deixou Sua glória para caminhar por nossas ruas empoeiradas, agora está assentado em Seu trono de glória. O mesmo Cristoque nasceu numa manjedoura, foi também o parteiro das estrelas. As mãos que foram fixadas pelos cravos no madeiro, são as que sustentam as galáxias, e mantém presos os planetas em suas órbitas.

Não podemos nutrir uma visão míope de Cristo. Ele é 100% Homem, mas também é 100% Deus.

Quando os discípulos disseram que só tinham cinco pães e dois peixinhos que um menino oferecera, Jesus disse: “Trazei-mos.”

Não sei o que Herodes fez com o prato contendo a cabeça de João. Mas sei o queJesus fez com aquele punhado de pães e peixes. Quem vai querer levar uma cabeça humana pra casa? Que serventia teria?

A resposta de Jesus àquele prato infame foram os doze cestos cheios de pães e peixes que sobraram depois que alimentara a multidão. Imagino o que os convidados de Herodes devem ter sentido quando viram aquela cena repugnante. Talvez tenham até vomitado sobre a mesa. Porém, a multidão alimentada por Jesus saiu satisfeita, arrotando peixe e palitando os dentes.

Dois reis. A qual deles servimos?

O rei fantoche ou Rei dos reis?

Duas igrejas, a que entretém o rei e seus convidados, e a que busca agradar ao rei, alimentando os famintos de justiça. Não quero estar num palácio onde se perde a cabeça. Prefiro estar no deserto, onde multidões são alimentadas.

Aquele menino que oferece seu lanche a Jesus é a antítese da enteada de Herodes. A propósito, Deus não tem enteados. A menina pede... o menino oferece o que tem. Ela quer ser atendida, ele quer servir.

O resultado do desevangelho que tem sido pregado em nossos dias, é o surgimento de uma igreja pirracenta, mimada, que não reconhece a outra face do Seu Rei.


| Autor: Hermes C. Fernandes

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O DESCANSO EM DEUS



Paulo enfatiza a nossa grande necessidade de levar todas as coisas, sem exceção a Deus em oração. Assim que temos uma necessidade ou problema devemos levá-lo ao Senhor em oração. Apresentamos os nossos pedidos ao Senhor com confiança dependendo de Sua segura provisão para nos ajudar em nossos momentos de necessidade.

Lembre-se do servo de Abraão junto à fonte em Naor pedindo orientação específica para encontrar uma noiva para Isaque (Gn 24:12-14), ou Ezequias, espalhando a sua carta de Senaqueribe inimigo diante do Senhor no Templo (Isaías 37:14-20).

Com ações de graças sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus. A atitude que devemos ter ao apresentar nossas súplicas ao Senhor é uma de agradecimento confiando Nele para as respostas que Ele irá revelar a nós através do Espírito Santo. Deus faz tudo trabalhar junto para o nosso bem e Sua glória.

Deus vai responder às nossas solicitações de Sua maneira e em Seu tempo, e nos dará a Sua paz que excede todo o entendimento. É uma paz que é maior que qualquer coisa que jamais poderíamos imaginar. É um fator de estabilidade e segurança que nos dará descanso no nosso soberano Pai. “Por isso devemos nos aproximar com confiança do trono do nosso Pai que é cheio de amor, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para nos ajudar na hora em que precisarmos.” (Hebreus 4:16)

É preciso haver rendição diária, e um renovado compromisso com O único que nos guia e nos mantém forte. Uma vez que temos paz com Deus, podemos então ir desfrutar da paz de Deus no dia a dia. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” (Isaías 26:3).
Lembre-se: O descanso de Deus é buscá-lo em primeiro lugar, antes de se preocupar com as questões que aparecem para nos desafiar.

Está ao nosso alcance fazer isso, se não estivesse Deus não nos daria essa palavra de ordem.

O descansar em Deus é fazer a nossa parte, confiando na ação do impossível, que somente Deus pode fazer.
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SALMOS 4:8


O PECADO NOS APRISIONA E NOS SEPARA DE DEUS!


sábado, 12 de julho de 2014

LIVROS EVANGÉLICOS PARA DOWNLOADS



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Livros evangélicos para downloads



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quinta-feira, 10 de julho de 2014

O Poder do Perdão




“Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem...”(Lc. 23:34)

Nós que fomos criados por Deus à Sua Imagem e conforme a Sua Semelhança fomos habilitados por Deus para atuar na dimensão do Mundo Espiritual através do nosso espírito, no mundo físico e natural através de nosso corpo e também na nossa própria vida neste ponto de convergência entre estes dois mundos que é a nossa alma. O Pecado, fruto da Rebeldia do homem para com Deus, feriu mortalmente a todo ser humano em todas as gerações, e em todas as dimensões (espírito, alma e corpo), e a Chave para O Caminho de Restauração contra este mal tão terrível que afeta o homem e o destrói é O PERDÃO! Precisamos ser perdoados e precisamos perdoar!
“e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve (que pecou contra nós, que nos fez mal, que nos ofendeu de alguma forma);...”(Lc. 11:4)
Nós seres humanos somos a ligação entre o Mundo espiritual e o Mundo físico, e coisas que fazemos de forma natural abrem portas para o sobrenatural, Jesus mesmo disse que o que “ligarmos na Terra seria ligado nos Céus e o que desligássemos na Terra seria desligado nos Céus”. E o PERDÃO abre um Caminho para que aquele que pecou, que feriu, que deu as costas possa voltar e reconciliar-se. Quando o homem pecou e foi expulso do Jardim do Éden, Deus já o havia perdoado, porque a Palavra de Deus diz que O Sangue de Cristo foi derrado por nós antes da Fundação do Mundo.
“sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo, o qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós, (1Pe 1:18-20). Foi o perdão de Deus e ainda é O Seu perdão, que nos possibilita caminhar para o Arrependimento. O Arrependimento nos leva a receber o perdão, e assim como cada vez o homem está mais degenerado por conta do pecado e isso tem afetado o ser humano em todo tipo de situação, quando perdoamos as pessoas que nos feriram, que nos traíram, que falaram de nós e que nos fizeram um grande mal, estamos como agentes de Deus abrindo portas de restauração (através do arrependimento), para todos os seres humanos, porque como diz a Palavra de Deus: “Todos pecaram e destituídos foram da Glória de Deus”.

NÃO PERDOAR E NÃO SER PERDOADO

Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas. [Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.] (Mar 11:25-26) Como o homem é o agente de Deus que age nos três campos (interno – alma; sobrenatural – espírito e natural – corpo); tudo o que recebemos espiritualmente temos que liberar no natural. Jesus disse que aquele que beber da Água Viva que Ele der, esta pessoa se transforma numa fonte que jorra para a Vida Eterna. Ou seja, se recebemos O Perdão, somos uma fonte de perdão, e se fecharmos esta porta para outras pessoas, fechamos a comparta do perdão para as nossas próprias vidas.

COISAS SOBRE O PERDÃO QUE PRECISAMOS SABER:

O perdão muda o passado, muda o futuro: Quando perdoamos não acontece uma mágica que faz com que nos esqueçamos do que aconteceu de ruim no passado quando fomos feridos, mas, o perdão, abre o caminho para uma restauração que poderá ocorrer se houver arrependimento daquele que nos ofendeu. Foi isso que Deus fez por nós. Manifestou amor, onde merecíamos juízo, para que sentido este Amor, pudéssemos voltar atrás através do Arrependimento, para recebermos o Perdão que já foi concedido a tanto tempo atrás. O perdão não restaura o relacionamento: O perdão abre a porta para que isso possa ocorrer. A restauração se dará numa conversa franca, olhos nos olhos, quando aquilo que no passado feriu tanto, possa ser tratado de forma clara e sem mágoas. Muitas pessoas têm dificuldades para reconhecer seus próprios erros, e muitas vezes consideramos que a outra pessoa errou mais conosco do que nós com ela... Esse é o fruto de tanto tempo longe de Deus. Precisamos perdoar aquilo que fizeram, não nos importando se isso parece justo ou injusto. Certamente nós erramos mais para com Deus, do que as pessoas têm errado contra nós. Precisamos perdoar para sermos perdoados. O perdão põe em liberdade, primeiro o ferido depois o agressor:Quando somos ofendidos, aquela mágoa às vezes pode causar doenças terríveis em nossa alma e até em nosso corpo, e parece bastante injusto que alguém que já nos prejudicou continue nos fazendo tanto mal, mas, a questão é: Não é mais o agressor que está nos ferindo, mas, a nossa falta de perdão. Eu decido que não serei mais ferido, por aquela pessoa naquela situação! CHEGA!!! Quando agimos assim, liberamos aquela vida sem dúvidas, mas, liberamos primeiro a nossa, para podermos ser curados e restaurados em todas as áreas, porque permitimos que o Rio do Perdão de Deus flua sobre a nossa vida. O Perdão permite que a ferida cicatrize: Uma cicatriz é a evidência de um ferimento, mas que já foi sarado. Enquanto não perdoamos, fica em nós uma ferida cheia de pus, malcheirosa, inflamada e que está pronta para atingir outras partes do corpo como um câncer. Não podemos tocar porque a dor é intensa. Quando perdoamos esta ferida terrível é sarada, e quando olhamos para ela, vemos a marca, vemos a cicatriz, mas, ela já não pode produzir dor, nem pode mais contaminar outras áreas sadias. É um sinal incrível de pessoas que conseguiram perdoar situações que lhe fizeram, que antes elas sequer podiam comentar a dor, a agressão, sem palavras de mágoa e peso. Quando perdoam, conseguem contar o que ocorreu como um testemunho de restauração, porque estavam presas e enfermas, mas, agora estão saradas e livres.

Se você sente-se afastado de Deus, por conta de erros, falhas, pecados, achegue-se a Ele agora, confesse seus pecados, conte pra Ele seus erros, e peça seu perdão... Você vai surpreender-se ao Ouvir de Deus: Filha, Filho, Eu já te perdoei, que bom que você veio falar comigo. Também faça uma reflexão sobre pessoas que você ainda guarda mágoas, pelo que fizeram a você, e faça uma oração sincera a Deus por elas. Diga a Deus: Pai, perdoa estas pessoas, eles não sabem o que fazem. Em outras palavras: Pai, se eles soubessem, o quanto O Senhor me Ama, o quanto eu sou importante para O Senhor, jamais teriam feito isso, falado aquilo, me agredido daquela forma, mas, mesmo assim, eu os perdôo, e te peço que o Senhor também os perdoe.
Seja livre!

Paulo de Tarso, Apóstolo Igreja Apostólica Betlehem

O FOGO DO OURIVES TRAZ A TONA AS IMPUREZAS



O antigo processo do refinamento do ouro sempre incluiu o fogo. A presença do fogo é totalmente necessária, e indispensável para que o ouro possa ser purificado e então possa ficar liquido pronto para ser moldado. Quando retiramos o ouro da natureza ele normalmente esta enterrado, misturado a terra, barro, pedra, inclusive misturado a outros metais. Ao longo do processo de purificação, isso se torna tão exigente, que quando buscamos um ouro puro, então até mesmo a prata (outro metal precioso) é considerada impureza!

  Para refinar-se o ouro e separá-lo de toda a impureza normalmente usa-se o processo de fundição, aquece-se o ouro bruto a altas temperaturas, isso começa a fazer o trabalho de separação, de purificação do ouro! O ouro é mais pesado que as impurezas, então conforme o calor intenso do fogo vai aquecendo-o, o ouro começa a acumular-se no fundo do cadinho (forninho), enquanto as impurezas, que são mais leves, começam a vir à tona, começam a vir a superfície!

O Senhor Jesus é como o fogo do ourives! O Espírito Santo é o fogo enviado por Cristo para nos refinar! Sem o fogo é impossível refinar o ouro! Sem o Espírito Santo é impossível purificar um coração! No processo de purificação do Espírito Santo num cristãos, encontramos a mesma situação de quando o ouro é provado pelo fogo:

1) Há um componente de libertação neste assunto: O fogo do ourives liberta o ouro de todas as escórias, de toda a impureza, ele age como principal agente de separação e fundição do ouro. Uma vez terminado o seu trabalho, o trabalho do fogo, então o ouro agora está livre de toda impureza e tão importante quanto isso, mas ele agora não está mais na forma sólida, duro, ele é liquido, ele flui, ele escorre, ele está pronto para ser moldado na forma que ourives desejar. O fogo amolece o coração!

2) Há um componente de humildade e arrependimento: O fogo faz com o ouro derreta e se acumule no fundo do recipiente, enquanto isso a escória toda vem a tona, sobe a superfície e acaba sendo exposta para então poder ser removida. O Senhor mesmo em sua Palavra nos garantiu que quando Ele nos desse o Seu Espírito então a primeira coisa que começaríamos a fazer é simplesmente começar a vomitar todos os nossos ídolos e pecados. Tudo que estava guardado lá dentro, as coisas nojentas, começariam a vir a tona e serem removidas até o momento da purificação total. O ouro se abaixa ao fundo e deixa as impurezas aparecerem diante do calor do fogo, este é um componente de arrependimento e humildade.

Em igrejas onde não há mais o fogo da presença de Deus, não há também quebrantamento, arrependimento, confissão de pecado e consequentemente, santificação. Não há vida eterna! As pessoas viverão a vida inteira nos seus pecados a menos que clamem que o fogo de Deus as venha refinar! Quando o fogo vem Ele causa tristeza pelo pecado, contrição de coração, Ele nos amolece, nos refina, nos humilha (nos deixa humildes!), nos purifica, as impurezas e vergonhas vêm à tona e começam a ser removidas! Se tiver fogo de verdade, uma purificação então vai acontecer!

Que o Senhor acenda a chama do Espírito em nossas vidas para que haja então um real processo de purificação, que nos fará se abaixar como o ouro, as nossas escórias virão a tona, Ele nos separará de toda a impureza e pecado, e nos deixará moles e macios, líquidos prontos para fluir para a forma que ele quiser nos dar!

A palavra do Senhor é palavra pura, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. (Salmos 12:6)

Deixemos então que o Espírito do Senhor nos renove e nos transforme em um vaso santo, um vaso de ouro puro, precioso, provado e preparado para toda boa obra, um vaso separado para uso do Senhor, um vaso para a honra de Cristo, digno de conter o Espírito Santo, digno de ser habitação do Senhor Jesus. Apenas o Espírito pode fazer isso em nós, então, que o fogo seja aceso, e a unção remova de nós todo o orgulho!

Sede, pois puros, pois as palavras do Senhor são puras!

Extraído do site: http://fimdosdiasnaterra.blogspot.com.br/2013/07/o-fogo-do-ourives-traz-tona-as-impurezas.html





GUERRA ESPIRITUAL NA MENTE (PARTE III)



Na segunda parte desta mensagem, vimos alguns pontos importantíssimos que nos ajudam a identificar possíveis ataques do inimigo às nossas mentes. Um deles está em 2 Coríntios 4:4:

"nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."

Ou seja, o diabo tem estratégias inteligentes de cegar nossas mentes baseando-se em nossa incredulidade. Outro ponto está no fato de muitas vezes o diabo e seus demônios descobrirem nossos pontos fracos na mente mesmo eles não sendo oniscientes. E finalmente, mostramos que as nossas armas espirituais destróem as muralhas inimigas em nossa mente quando alinhamos nossas mentes com a mente de Cristo. Está em 2 Coríntios 10:3-5:

"Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo."

Nesta terceira parte, falaremos do ponto máximo que uma batalha espiritual na mente pode chegar: quando a mente entra em conflito. Para falarmos sobre este conflito, começarei citando Romanos 3:23:

"pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus."

Aqui, o Espírito Santo de Deus nos alerta que a nossa natureza é pecaminosa. Em outras palavras, todos nós já nascemos no pecado. Resumidamente dizendo, desde que Adão e Eva pecaram em Gênesis 3, desobedecendo a Deus, deram legalidade ao diabo para que ele ingressasse livremente à terra com seus demônios. Adão e Eva literalmente entregaram este mundo nas mãos do dele. O próprio diabo ousadamente disse isto a Jesus em Lucas 4:5-6:

"O diabo o levou a um lugar alto e mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo. E lhe disse: Eu te darei toda a autoridade e esplendor deles, porque me foram dados e posso dá-los a quem quiser."

Foi para isto que veio Jesus, para destruir as obras do diabo (1 João 3:8). A natureza pecaminosa do homem era o teor da conversa que Jesus teve com Nicodemos, emJoão 3:3-6:

"Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito."

Jesus sabia muito bem da natureza pecaminosa do homem e alertou a Nicodemos que, para que pudéssemos voltar ao reino de Deus, teríamos que nascer no Espírito. Ou seja, Jesus disse a Nicodemos que aquele que não nasce de novo terá sempre a tendência a agir na carne e nunca no Espírito, porque esta será sua natureza.

A nossa mente natural age na carne e terá sempre esta tendência. Faz-se necessário então mudarmos esta característica cujo primeiro passo é nascer de novo, aceitando Jesus como Senhoir e Salvador (João 1:12). Somente assim, o Espírito Santo de Deus começará a agir em nós sempre no sentido de igualar nosso caráter ao caráter de Cristo, alinhando nossa mente com a de Cristo. Foi exatamente isto que Paulo escreveu em 1 Coríntios 2:14-16:

"Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."

Os passos seguintes são de nossa responsabilidade da aliança com Deus, em Jesus Cristo. Por mais que o Espírito Santo de Deus nos ajude a transformar nossa mente, nós temos livre arbítrio e nós somos os responsáveis por aceitar este aprendizado ou não. Se não aceitamos e somos teimosos, mesmo aceitando a Jesus em nossas vidas, não somos realmente transformados. Por isto vemos muitos irmãos em Cristo que alegam que nada mudou. A mudança começa em nossa mente!

Paulo, por exemplo, era um dos maiores perseguidores dos cristãos. Ao se converter, passou a amar e seguir a Cristo em espírito e em verdade. Ele assim expressou acerca de seu caráter antes da conversão em Gálatas 4:29:

"Mas, como naquele tempo o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora."

Será que foi num "passe de mágica" que Paulo se transformou em sua mente? Claro que não. Ele passou por todo um processo de transformação. E a maioria das pessoas não entendem que um processo demora tempo. Querem soluções imediatistas e quando não vêem resultados a curto prazo, se decepcionam e abandonam a igreja ou mesmo o evangelho.

Preste atenção nisto: toda aliança é um acordo entre duas partes. Na aliança com Deus em Jesus Cristo não é diferente. Deus sempre faz a parte Dele, mas nós também temos que fazer a nossa. Tomar iniciativa de mudar nossa mente, nosso caráter é a nossa parte da aliança.

É neste ponto que falhamos muitas vezes: ao cumprir com a nossa parte da aliança. Este é o ponto em que quero chegar: neste processo de renovação da nossa mente, muitas vezes teremos conflitos. Você com certeza brigará com seu "EU" muitas vezes, exatamente porque sua mente carnal tenderá para pensar conforme a carne e não conforme o Espírito. É aí que muitos param e desistem.

Ora, Deus procura homens e mulheres segundo Seu coração, como foi o caso de Davi. Davi errou muito. Ele matou, cometeu adultério. Veja que ele não foi nenhum super-herói e nem perfeito. Era como nós. Mas a diferença é que Davi jamais desistiu e continuou buscando a Deus, pedindo constantemente perdão a Ele, se arrependendo verdadeiramente do que fez e se submetendo novamente aos ensinamentos do Pai. E Deus jamais deixou de considerar Davi um homem segundo Seu coração (Atos 13:22). Vemos isto claramente em muitos de seus salmos. Deus espera esta atitude de nós, ou seja, que nos submetamos a Ele e aceitemos mudar conforme os Seus ensinamentos, para chegarmos o mais próximo possível do caráter de Cristo.

O conflito na mente é uma batalha seríssima e inevitavelmente nos veremos dentro dela mais cedo ou mais tarde. Como então podemos nos preparar para vencer esta batalha? Uma das chaves de vitória é a nossa fé, conforme está em 1 João 5:4-5:

"O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus."

Para começar a vencer o mundo (a tendência de pensarmos na carne) é necessária uma fé inabalável. A fé inabalável é aquela que, mesmo quando caímos , não desanimamos e levantamos novamente para continuarmos nossa caminhada. É importante comentar aqui que existirão momentos em que temos que reconhecer onde erramos. Muitas vezes, enxergamos o diabo em tudo, como uma válvula de escape para não assumirmos que o erro é nosso, vem do nosso "EU", que é o responsável por determinados comportamentos pecaminosos. Se isto acontecer, seja humilde, reconheça isto diante de Deus e exponha a ferida para que Ele a cure.

Mas existem situações que realmente são ataques do exército de Satanás. O conflito na mente tende a escravizar alguém se nenhuma medida for tomada. Os versículos abaixo nos alertam disto:
Provérbios 5:22
"Quanto ao ímpio, as suas próprias iniqüidades o prenderão, e pelas cordas do seu pecado será detido."
Gálatas 5:1
"Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão."
João 8:32-34
"e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aqule que comete pecado é escravo do pecado."

Alguns homens da Bíblia também passaram por situações de conflito na mente. Citarei três deles que nos ensinarão três lições importantes para vencermos o conflito na mente.
Josué

No capítulo 7 do livro de Josué, Josué e seu exército já haviam tomado a cidade de Jericó e se preparavam para atacar a próxima cidade Ai, seguindo estritamente as instruções de Deus. Eles atacaram Ai e foram derrotados pelos habitantes daquela cidade. Josué imediatamente entrou em conflito em sua mente, conforme Josué 7:7-9:

"E disse Josué: Ah, Senhor Deus! por que fizeste a este povo atravessar o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus, para nos fazeres perecer? Oxalá nos tivéssemos contentado em morarmos além do Jordão. Ah, Senhor! que direi, depois que Israel virou as costas diante dos seus inimigos? Pois os cananeus e todos os moradores da terra o ouvirão e, cercando-nos, exterminarão da terra o nosso nome; e então, que farás pelo teu grande nome?"

Josué fez a coisa certa: pediu discernimento a Deus do que estava acontecendo. Esta é a lição de Josué. Deus imediatamente respondeu a Josué em Josué 7:10-11:

"Respondeu o Senhor a Josué: Levanta-te! por que estás assim prostrado com o rosto em terra? Israel pecou; eles transgrediram o meu pacto que lhes tinha ordenado; tomaram do anátema, furtaram-no e, dissimulando, esconderam-no entre a sua bagagem."

Deus revelou que havia uma brecha pela qual o inimigo entrou. No caso, era uma capa babilônica que Acã havia roubado, desrespeitando as ordens de Deus. Peça discernimento a Deus do que pode estar acontecendo com você! O Espírito Santo de Deus lhe mostrará mais cedo ou mais tarde a causa de seu conflito.


Jó foi uma pessoa reta diante de Deus (Jó 1:1). Mesmo assim Satanás pediu permissão a Deus para atacá-lo e Deus a concedeu. Na primeira provação que Jó passou (perda dos filhos e dos bens), ele permaneceu firme (Jó 1:20-22):

"Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma."

Em sua segunda provação (úlceras), ele também permaneceu firme, mas perceba um detalhe: a própria esposa de Jó começou a lhe falar bobagens ao ouvido (Jó 2:9-11):

"Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios."

Mais adiante, chegam os supostos amigos de Jó (Elifaz, Zofar e Bildade) que tiveram dois comportamentos nada amistosos:
Ficaram sete dias apenas olhando para Jó sem dizer uma palavra: isto obviamente incomodou muito a Jó, que ficou impaciente e começou a se amaldiçoar e murmurar, a partir do capítulo 3
Literalmente diziam a Jó que sua situação ocorreu porque ele pecou contra Deus: uma grande mentira, pois Jó era reto diante de Deus (Jó 1:1). Estes "amigos" foram usados por Satanás para falarem mais bobagens ao ouvido de Jó, confundindo-o. O livro de Jó transcorre, a partir daí, dentro deste mesmo cenário.

Jó acaba por dar ouvidos a tanta bobagem dita a ele e continua a se amaldiçoar. Até que Deus se revela em Jó 41 e o conforta. Mesmo diante de situações de conflito na mente, não dê ouvidos a bobagens! Isto é arma do inimigo para tentar vencer a batalha espiritual na nossa mente.

Deus repreendeu os amigos de Jó em Jó 42:7 e restaurou tudo em dobro a Jó. Veja que a razão de tanta reclamação de Jó não foi em si a situação que ele passou, mas as bobagens que ele escutou ao longo de seu conflito.
Paulo

Paulo também passou por conflitos na mente. ele lutava contra si mesmo para vencer a tendência da sua mente na carne. Está em Romanos 7:18-23:

"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros."

O guerra espiritual na mente não era exclusividade nossa. Paulo também tinha esta guerra. O que Paulo nos passa de lição é termos domínio próprio, isto é, termos a iniciativa de lutar e vencer pensamentos e tendências pecaminosas. Volto a dizer que é um processo que pode demorar tempo. A guerra pode não terminar logo, mas nunca podemos desistir. Jesus jamais nos deixou sós nesta luta. Ele mesmo disse o seguinte em João 8:36:

"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."

Deixe o Espírito Santo falar com você e lhe ensinar! Não seja resistente ao Espírito! Aceite a transformação na sua mente que ele quer propor a você. Um discípulo de Jesus tem que ter o mesmo caráter Dele! Judas Iscariotes não tinha este caráter e todos sabem o que aconteceu com ele!

Termino esta mensagem dizendo que o Espírito Santo ajudará você a libertar sua mente de conflitos e vencer sua batalha!
2 Coríntios 3:17
"Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade."